Os adeptos azuis que restam, não confundir com os ‘sócios
do Restelo’, andam ligeiramente deprimidos, para não dizer bastante deprimidos.
A sua alma, que viaja nas camisolas azuis desde sempre, está
a perder a cor e não fosse a Cruz a indicar-lhe o exemplo da fidelidade e já
teria desistido. Um introito poético que é aquilo que sobra nos dias que correm.
Hoje temos aí o Marítimo para jogar e
vencer única forma de levarmos a decisão para o jogo com o Sporting. Será mais
um teste, quiçá decisivo, para aquilatarmos, sem mais desculpas, quais são as nossas reais possibilidades para esta época. É portanto um desafio à competência da
SAD, à capacidade do técnico e à categoria dos jogadores. É muita
pressão?! Pois que seja.
Outra coisa que deprime qualquer lisboeta (nasci na
Junqueira) é a qualidade dos jornais lisboetas! Jornais desportivos ou outros, é
igual, uma vez que não se distinguem. Neste capítulo, a ideologia do jornal ‘A Bola’ chega
a ser doentia! Da primeira à última pagina, em cada notícia, tudo é favorável
ao Benfica e tudo é desfavorável aos seus rivais mais directos. Excluem-se
evidentemente os artigos semanais de Miguel Sousa Tavares e mais recentemente
de Rogério Alves. E o mais curioso é ver (ou ler) os filhos de antigos belenenses
completamente convertidos à nova ideologia triunfante, o nacional benfiquismo! Sabendo-se
como eu sei, que o sinal mais forte para se identificar um belenense é a sua
visceral rivalidade em relação ao Benfica... não tenho mais nada a acrescentar! Mudam-se os tempos, mudam-se as
vontades… Grande verdade! Grande Camões!
Saudações azuis
Nota: Não me referi ao jornal Record porque não é fácil
entrar na sua leitura. Aparentemente não tem ideologia, mas tem. Qual é?! Pois… Em linguagem futebolística eu diria que rematam para onde estão virados.
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