Que no fim deixou a imagem de um jogo para a fotografia! Um
filme antigo, interessante, mas com final conhecido. No entretanto uma boa reacção,
algumas ameaças à baliza leonina, mas todos sabíamos que eram apenas ameaças.
O primeiro fotograma revelou o erro inicial chamado Bouba Saré!
Não havia necessidade. Sem ritmo físico e mental Saré era um homem a menos. E demos
o primeiro brinde, o único que o Sporting aproveitou. Mais um arranque de
Podence pela direita e Florent nervoso faz uma falta escusada que dá penalty.
Domingos queixou-se da diferença de critérios em relação aos três grandes, um
lugar comum, mas quem é que tem dúvidas sobre isso?! Essa é a realidade do futebol
português.
Na segunda parte Domingos corrige, sai Saré, entra Maurides
para a frente de ataque e Sousa ocupa o seu lugar no meio campo. Seguiu-se o
melhor período do Belenenses, as tais ameaças, quer pela esquerda pela direita mas
onde faltam os últimos metros que é como quem diz, o poder de fogo. Mais
espinafres e mais eficácia na hora de rematar à baliza.
Últimos minutos, última fotografia! Domingos faz aquilo que
os treinadores costumam fazer naquelas circunstâncias. A perder por uma bola a
zero, tira um médio (Sousa) e faz entrar mais um avançado (Caeiro) para jogar
ao lado de Maurides. No fim pode dizer que tentou tudo mas o mais certo é levar
com o segundo golo. Que esteve para acontecer por duas vezes. Quanto ao Caeiro não
me lembro se teve hipóteses de tocar na bola. Para a próxima mantenha o Sousa
apesar dos lances irritantes e talvez tenha mais sorte.
Notas – Os brindes e os pés de Muriel
Sobre os brindes não vale a pena acrescentar dificuldades ás
naturais dificuldades de jogar em casa dos grandes. Em especial nos primeiros
minutos e nos últimos de cada parte. Despachar a bola de preferência para as
faixas laterais e nunca para jogadores que a irão receber com os adversários
nas suas costas. Quanto a Muriel, um excelente keeper, mas com um jogo de pés
de alto risco. Ou não fosse ele um esquerdino total. É de evitar arranjarmos
lenha para nos queimarmos. Até porque os adversários já perceberam o ponto
fraco.
Saudações azuis
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