domingo, dezembro 03, 2017

A fotografia de um jogo…

Que no fim deixou a imagem de um jogo para a fotografia! Um filme antigo, interessante, mas com final conhecido. No entretanto uma boa reacção, algumas ameaças à baliza leonina, mas todos sabíamos que eram apenas ameaças.
O primeiro fotograma revelou o erro inicial chamado Bouba Saré! Não havia necessidade. Sem ritmo físico e mental Saré era um homem a menos. E demos o primeiro brinde, o único que o Sporting aproveitou. Mais um arranque de Podence pela direita e Florent nervoso faz uma falta escusada que dá penalty. Domingos queixou-se da diferença de critérios em relação aos três grandes, um lugar comum, mas quem é que tem dúvidas sobre isso?! Essa é a realidade do futebol português.
Na segunda parte Domingos corrige, sai Saré, entra Maurides para a frente de ataque e Sousa ocupa o seu lugar no meio campo. Seguiu-se o melhor período do Belenenses, as tais ameaças, quer pela esquerda pela direita mas onde faltam os últimos metros que é como quem diz, o poder de fogo. Mais espinafres e mais eficácia na hora de rematar à baliza.
Últimos minutos, última fotografia! Domingos faz aquilo que os treinadores costumam fazer naquelas circunstâncias. A perder por uma bola a zero, tira um médio (Sousa) e faz entrar mais um avançado (Caeiro) para jogar ao lado de Maurides. No fim pode dizer que tentou tudo mas o mais certo é levar com o segundo golo. Que esteve para acontecer por duas vezes. Quanto ao Caeiro não me lembro se teve hipóteses de tocar na bola. Para a próxima mantenha o Sousa apesar dos lances irritantes e talvez tenha mais sorte.

Notas – Os brindes e os pés de Muriel

Sobre os brindes não vale a pena acrescentar dificuldades ás naturais dificuldades de jogar em casa dos grandes. Em especial nos primeiros minutos e nos últimos de cada parte. Despachar a bola de preferência para as faixas laterais e nunca para jogadores que a irão receber com os adversários nas suas costas. Quanto a Muriel, um excelente keeper, mas com um jogo de pés de alto risco. Ou não fosse ele um esquerdino total. É de evitar arranjarmos lenha para nos queimarmos. Até porque os adversários já perceberam o ponto fraco.


Saudações azuis 

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