Não vale a pena desconfiar mais,
o teste do Marítimo foi uma prova irrefutável. Não tanto pelo resultado, que
podia ser outro, um empate ou uma vitória mais folgada da nossa parte, o
importante continua a ser o aumento da confiança individual e colectiva. Todos
os jogadores estão um patamar acima do que estavam antes de chegar Julio
Velasquez! Esse é o maior elogio ao treinador. É evidente que não desapareceram
as falhas individuais, que os treinos poderão corrigir, e é também evidente que
o colectivo ainda precisa de muita afinação, mas o que é inédito é esta vontade
de jogar em todo o campo, de procurar a vitória, seja nos jogos em casa, seja
nos jogos fora!
Do que gostei mais: - a excelente
desenvoltura do colectivo, com linhas de passe verticais na saída de bola, e
onde já se consegue (de vez em quando) uma rápida circulação ao
primeiro toque! O que é próprio das grandes equipas. Gostei também das
movimentações de Sturgeon e Juanto, mais tarde de Miguel Rosa, e claro, da grande
exibição de Ventura!
Do que gostei menos – do flanco
esquerdo defensivo com Fábio Nunes quase sempre desapoiado. Dos espaços na
cabeça da área onde os jogadores do Marítimo rematavam com grande à vontade. Felizmente
que a pontaria estava desafinada. E também não gostei de ver Diego Sousa superiorizar-se
aos nossos centrais no jogo aéreo. É verdade que os cruzamentos tinham alguma qualidade
mas de frente para a bola a vantagem é dos defesas.
Do que gostei e não gostei –
Carlos Martins, muito elogiado pela crítica, esteve no melhor e no pior. É
certo que é dele o cruzamento (canto) para o primeiro golo, e é também verdade
que esteve nalgumas jogadas vistosas. Mas continua a falhar passes por usar de alguma
displicência, passes de transição que não se podem falhar. E também é verdade
que falhou dois golos. Dos melhores jogadores espera-se o melhor para a equipa
e nesse aspecto, Carlos Martins que está bem melhor, ainda não está bem.
Resultado final: - Marítimo 1 –
Belenenses 2
Saudações azuis
Nota básica: o grau de exigência define a ambição de cada um. Eu continuo a ambicionar um Belenenses grande, o que é diferente de belenensão ou belenensinho.
Nota básica: o grau de exigência define a ambição de cada um. Eu continuo a ambicionar um Belenenses grande, o que é diferente de belenensão ou belenensinho.
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