Ofereço os meus préstimos para comentar e corrigir, no dia seguinte, as graves deficiências que ocorrem quando nos encontramos em vantagem no marcador, especialmente durante a segunda parte. Pede-se sigilo, uma poltrona razoável, e um razoável aparato técnico que me mantenha on-line.
Junto oferta de uma análise grátis.
Começo pela actuação do trio de arbitragem de forma a afastar os habituais fantasmas:
1. O primeiro golo do Belenenses, o primeiro de Weldon neste jogo, é irregular embora o movimento de recolocação tentado por um defesa do Leixões possa ter enganado o fiscal de linha. O facto da bola ter vindo de um adversário, em segundo ricochete, não altera o espírito da lei, que inviabiliza nestes casos, o aproveitamento de uma vantagem posicional ilícita.
2. Ainda na primeira parte, Hugo Alcântara toca a bola com o braço dentro da área, uma infantilidade, e ficou uma penalidade por marcar a favor do Leixões.
3. No final da segunda parte e com o Belenenses a ganhar pela vantagem mínima, o árbitro equivocou-se e assinala um penalty a favor do Leixões quando na realidade o que se tratou foi de uma normal disputa de bola pelo ar, em que existe contacto, mas em que Cândido Costa ganha posição e ganha o lance de cabeça. O árbitro terá decidido compensar o Leixões pela penalidade não assinalada na primeira parte, pois se tivesse dúvidas, e o lance era no mínimo duvidoso, deveria ter favorecido o réu, ou seja, quem defende.
4. A última grande penalidade, assinalada já em tempo de compensação, também não existiu. Com efeito, visionando a repetição do lance verifica-se que nem Júlio César nem o outro jogador do Belenenses que acorre ao lance, tocam no avançado do Leixões que entretanto simula a falta. Mas aqui seria difícil ao árbitro não marcar porque numa primeira análise parece haver contacto e é um lance típico para penalty.
5. Por fim ressalve-se que o encontro foi disputado quase sempre debaixo de chuva intensa, com o terreno pesado e propício ao choque, dificultando assim a actuação do trio de arbitragem.
Quanto ao jogo propriamente dito a minha análise será mais contida:
Uma primeira parte excelente, uma equipa personalizada, a chegar à vantagem com naturalidade, a desperdiçar ocasiões para aumentar o score, e pode dizer-se que Jorge Jesus conseguia mais uma vez surpreender o adversário.
Para o segundo tempo, a perder por uma bola, o Leixões fez entrar Paulo Machado para o meio campo, e a seguir Diogo Valente para a ala esquerda, mas seria o primeiro que se evidenciaria, começando então um verdadeiro torneio de tiro ao alvo! O alvo era Júlio César, e a baliza azul.
O Belenenses, no entanto, foi mantendo, e bem, a sua linha de jogo, controlando, com maior ou menor dificuldade, o ascendente dos donos da casa, e conseguiu inclusivamente chegar ao segundo golo, novamente por Weldon!
Mas Jesus estava nervoso e resolveu mexer na equipa: sai Amaral, que fez um bom jogo, e entra Cândido Costa para o seu lugar. Não contente, substitui Roncatto por Rafael Bastos, numa aparente tentativa de refrescar o meio campo ofensivo, e por fim, aos oitenta minutos, retira Silas, o nosso melhor jogador de campo (e que não vai poder jogar na Amadora), e faz entrar Evandro Paulista. Parecia a repetição do jogo contra o Porto. Se estávamos a recuar, ainda recuámos mais, o jogo ficou partido, mas sem vantagens para o nosso lado. E nunca ninguém se lembrou de fazer entrar um médio defensivo que se opusesse aos disparos consecutivos de Paulo Machado! Que marcou o golo do Leixões (um míssil indefensável) e está na origem do segundo penalty!
E sobre o jogo é tudo, faltando apenas realçar que Júlio César defendeu as duas grandes penalidades garantindo assim a vitória do Belenenses no estádio do Mar!
Resultado final: Leixões 1 – Belenenses 2.
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Começo pela actuação do trio de arbitragem de forma a afastar os habituais fantasmas:
1. O primeiro golo do Belenenses, o primeiro de Weldon neste jogo, é irregular embora o movimento de recolocação tentado por um defesa do Leixões possa ter enganado o fiscal de linha. O facto da bola ter vindo de um adversário, em segundo ricochete, não altera o espírito da lei, que inviabiliza nestes casos, o aproveitamento de uma vantagem posicional ilícita.
2. Ainda na primeira parte, Hugo Alcântara toca a bola com o braço dentro da área, uma infantilidade, e ficou uma penalidade por marcar a favor do Leixões.
3. No final da segunda parte e com o Belenenses a ganhar pela vantagem mínima, o árbitro equivocou-se e assinala um penalty a favor do Leixões quando na realidade o que se tratou foi de uma normal disputa de bola pelo ar, em que existe contacto, mas em que Cândido Costa ganha posição e ganha o lance de cabeça. O árbitro terá decidido compensar o Leixões pela penalidade não assinalada na primeira parte, pois se tivesse dúvidas, e o lance era no mínimo duvidoso, deveria ter favorecido o réu, ou seja, quem defende.
4. A última grande penalidade, assinalada já em tempo de compensação, também não existiu. Com efeito, visionando a repetição do lance verifica-se que nem Júlio César nem o outro jogador do Belenenses que acorre ao lance, tocam no avançado do Leixões que entretanto simula a falta. Mas aqui seria difícil ao árbitro não marcar porque numa primeira análise parece haver contacto e é um lance típico para penalty.
5. Por fim ressalve-se que o encontro foi disputado quase sempre debaixo de chuva intensa, com o terreno pesado e propício ao choque, dificultando assim a actuação do trio de arbitragem.
Quanto ao jogo propriamente dito a minha análise será mais contida:
Uma primeira parte excelente, uma equipa personalizada, a chegar à vantagem com naturalidade, a desperdiçar ocasiões para aumentar o score, e pode dizer-se que Jorge Jesus conseguia mais uma vez surpreender o adversário.
Para o segundo tempo, a perder por uma bola, o Leixões fez entrar Paulo Machado para o meio campo, e a seguir Diogo Valente para a ala esquerda, mas seria o primeiro que se evidenciaria, começando então um verdadeiro torneio de tiro ao alvo! O alvo era Júlio César, e a baliza azul.
O Belenenses, no entanto, foi mantendo, e bem, a sua linha de jogo, controlando, com maior ou menor dificuldade, o ascendente dos donos da casa, e conseguiu inclusivamente chegar ao segundo golo, novamente por Weldon!
Mas Jesus estava nervoso e resolveu mexer na equipa: sai Amaral, que fez um bom jogo, e entra Cândido Costa para o seu lugar. Não contente, substitui Roncatto por Rafael Bastos, numa aparente tentativa de refrescar o meio campo ofensivo, e por fim, aos oitenta minutos, retira Silas, o nosso melhor jogador de campo (e que não vai poder jogar na Amadora), e faz entrar Evandro Paulista. Parecia a repetição do jogo contra o Porto. Se estávamos a recuar, ainda recuámos mais, o jogo ficou partido, mas sem vantagens para o nosso lado. E nunca ninguém se lembrou de fazer entrar um médio defensivo que se opusesse aos disparos consecutivos de Paulo Machado! Que marcou o golo do Leixões (um míssil indefensável) e está na origem do segundo penalty!
E sobre o jogo é tudo, faltando apenas realçar que Júlio César defendeu as duas grandes penalidades garantindo assim a vitória do Belenenses no estádio do Mar!
Resultado final: Leixões 1 – Belenenses 2.
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