Tenho a espingarda apontada á cabeça da Direcção, um tiro basta para a derrubar, então porque hesito?!
São quatro da tarde e nada, ainda não tivemos a explicação devida pelo facto insólito de termos feito alinhar um jogador que segundo tudo indica não podia alinhar! E ao que parece, toda a gente sabia disso menos a nossa Direcção!
São quatro da tarde e há quem proponha uma Assembleia-geral extraordinária para destituir a Direcção. Não excluo essa hipótese, a mais lógica nas circunstâncias, mas ainda hesito.
Hesito porque a minha única preocupação neste momento é a equipa do Belenenses e a sua permanência na primeira divisão. Sacrifico tudo a esse objectivo. Sacrifico a minha íntima convicção de que esta Direcção não serve para o Belenenses. Como aliás sempre afirmei, alto e bom som, enquanto a maioria insistia no erro. Quando era eu que propunha a rotura com o passado recente, apostando na juventude belenense de Gouveia da Veiga, ou Gouveia Gomes, como queiram chamar-lhe. Mas não foi esse o entendimento dos sócios.
Sendo assim, que fazer?!
Em primeiro lugar a Direcção deve uma explicação cabal a todos os associados sobre o que de facto aconteceu. E na expectativa de que ao menos tenha havido boa-fé em todo este imbróglio, deveria o presidente da Direcção convocar oficiosamente os dois candidatos vencidos nas últimas eleições, para lhes dar conta do que tenciona fazer quanto à salvação da época desportiva. Lembremo-nos que estamos em meados de Janeiro e que temos cerca de quinze dias para reequilibrar e reforçar o plantel. Seria uma maneira de mobilizar todos os associados para a causa comum e ao mesmo tempo seria um sinal de unidade e força para os jogadores e respectiva equipa técnica.
Fora deste contexto deveriam averiguar-se profundamente as responsabilidades de terceiros em todo este caso. E terceiros são para já: o próprio jogador, o empresário, o clube espanhol, a federação espanhola, a federação portuguesa e a liga de clubes. Deveria também fazer-se uma exposição de tudo o que se passou aos organismos internacionais de futebol – UEFA e FIFA – pedindo uma clarificação deste incidente face aos objectivos propugnados pela norma que terá sido violada (aquilo a que se chama a ‘ratio legis’).
Naturalmente que nada disto diminui, em uma grama sequer, as responsabilidades internas de quem preside ao Belenenses.
Saudações azuis.
São quatro da tarde e nada, ainda não tivemos a explicação devida pelo facto insólito de termos feito alinhar um jogador que segundo tudo indica não podia alinhar! E ao que parece, toda a gente sabia disso menos a nossa Direcção!
São quatro da tarde e há quem proponha uma Assembleia-geral extraordinária para destituir a Direcção. Não excluo essa hipótese, a mais lógica nas circunstâncias, mas ainda hesito.
Hesito porque a minha única preocupação neste momento é a equipa do Belenenses e a sua permanência na primeira divisão. Sacrifico tudo a esse objectivo. Sacrifico a minha íntima convicção de que esta Direcção não serve para o Belenenses. Como aliás sempre afirmei, alto e bom som, enquanto a maioria insistia no erro. Quando era eu que propunha a rotura com o passado recente, apostando na juventude belenense de Gouveia da Veiga, ou Gouveia Gomes, como queiram chamar-lhe. Mas não foi esse o entendimento dos sócios.
Sendo assim, que fazer?!
Em primeiro lugar a Direcção deve uma explicação cabal a todos os associados sobre o que de facto aconteceu. E na expectativa de que ao menos tenha havido boa-fé em todo este imbróglio, deveria o presidente da Direcção convocar oficiosamente os dois candidatos vencidos nas últimas eleições, para lhes dar conta do que tenciona fazer quanto à salvação da época desportiva. Lembremo-nos que estamos em meados de Janeiro e que temos cerca de quinze dias para reequilibrar e reforçar o plantel. Seria uma maneira de mobilizar todos os associados para a causa comum e ao mesmo tempo seria um sinal de unidade e força para os jogadores e respectiva equipa técnica.
Fora deste contexto deveriam averiguar-se profundamente as responsabilidades de terceiros em todo este caso. E terceiros são para já: o próprio jogador, o empresário, o clube espanhol, a federação espanhola, a federação portuguesa e a liga de clubes. Deveria também fazer-se uma exposição de tudo o que se passou aos organismos internacionais de futebol – UEFA e FIFA – pedindo uma clarificação deste incidente face aos objectivos propugnados pela norma que terá sido violada (aquilo a que se chama a ‘ratio legis’).
Naturalmente que nada disto diminui, em uma grama sequer, as responsabilidades internas de quem preside ao Belenenses.
Saudações azuis.
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