Claro que Meyong sim, precisamos dele, está emprestado até ao fim do campeonato, e podemos, e devemos, recorrer às instâncias superiores para que clarifiquem a aplicabilidade da legislação ao caso concreto. Não passa pela cabeça de ninguém, e daí alguma indulgência para a amnésia geral, que um jogador naquelas condições não possa trabalhar durante meses, nem sequer no clube que detêm o seu passe, mas que esta época nunca contou com ele. Minto, contou com Meyong durante alguns minutos! Neste ponto, o sindicato dos jogadores tem que intervir, porque a carreira de um jogador que não joga, não estando lesionado, desvaloriza-se ou acaba. A norma que terá sido violada não pode obviamente produzir ou obter efeitos tão perversos. E por isso, cabe à nossa Federação tomar o assunto a peito, e em lugar de se esquivar a responsabilidades, podia e pode valorizar o argumento invocado. Não lhe ficava mal estabelecer uma interpretação equitativa, salvaguardando a boa fé de todos os interessados.
Alguns dirão que houve prejuízo de terceiros. Talvez sim, talvez não. Mas uma solução salomónica podia passar por repetir o jogo com a Naval… se a Naval estivesse pelos ajustes.
De outra forma, no plano puramente jurídico, devemos manter a pressão para que Meyong volte a jogar na época em curso, e porque continuamos de boa fé, defendamos os interesses do Belenenses até ao fim. E temos fortíssimos argumentos a nosso favor, que aliás já foram enunciados por Cunha Leal, ex-director da Liga de Clubes. A distinção entre inscrição e licenciamento joga a nosso favor, mas o argumento decisivo prende-se com o ‘princípio da certeza nas relações jurídicas’, eixo fundamental de qualquer estado de direito, e que remete a responsabilidade para a entidade licenciadora.
Saudações azuis.
Alguns dirão que houve prejuízo de terceiros. Talvez sim, talvez não. Mas uma solução salomónica podia passar por repetir o jogo com a Naval… se a Naval estivesse pelos ajustes.
De outra forma, no plano puramente jurídico, devemos manter a pressão para que Meyong volte a jogar na época em curso, e porque continuamos de boa fé, defendamos os interesses do Belenenses até ao fim. E temos fortíssimos argumentos a nosso favor, que aliás já foram enunciados por Cunha Leal, ex-director da Liga de Clubes. A distinção entre inscrição e licenciamento joga a nosso favor, mas o argumento decisivo prende-se com o ‘princípio da certeza nas relações jurídicas’, eixo fundamental de qualquer estado de direito, e que remete a responsabilidade para a entidade licenciadora.
Saudações azuis.
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