Tenho a sensação que não gostava de ver a taça presidente da república (perdida pela nossa equipa de andebol) numa vitrine da sala de troféus do Belenenses. Nestas e em outras situações sou fundamentalista, não gosto de gato por lebre. Taça Cavaco Silva aceito, tem nome, corresponde ao regime que faz da interrupção e da descontinuidade históricas o seu valor mais alto! Precisamente o contrário da monarquia onde a sucessão assegura a continuidade e a representação de todos, mortos, vivos e por nascer. As taças do rei que se disputam fazem sentido porque o rei é de todos e não é de ninguém… porque ninguém votou nele nem contra ele. Isto é o abc da política, mas com a febre do ‘centenário’ aí à porta, com o gosto da decadência já adquirido, os nossos republicanos perdem a cabeça e desatam a copiar o que não pode ser copiado: primeiras damas em vez de rainhas, taças do presidente em vez de taças do rei, etc. etc.…
Outra sensação, bem melhor que a anterior, tem a ver com o chamado ‘caso Meyong’! Afinal, os 'ruis santos' baixaram a bola e o alarido calou-se de repente! Parece que ainda não é desta que conseguem lixar o Belém. E cá o rapaz sempre tinha razão, contra a corrente, também interna, que já nos condenava ao degredo. Talvez que a repetição do jogo seja a solução mais equitativa. Talvez… Mas na condição de o Meyong voltar a jogar ainda esta época.
Mais sensações são as que se prendem com a crise directiva no Belenenses. As eleições estão marcadas, destinam-se ao órgão Direcção, e por uma vez talvez concorde com a receita, a saber: sou favorável a eleições separadas para os vários órgãos que compõem os corpos sociais de uma colectividade. Quero perguntar, e sem ofender ninguém, para que serve um Conselho Fiscal que é ‘escolhido’ pelo candidato a presidente?! O próprio Presidente (ou Mesa) da Assembleia-geral deveria durar mais tempo no cargo que os restantes órgãos. É preciso mudar a lei? Mude-se, Será preciso adaptar os Estatutos? Adaptem-se.
A última sensação diz respeito ao Inquérito que recebi em casa e que justifica o seguinte comentário: quanto ao Inquérito propriamente dito, a que vou naturalmente responder, nada a dizer, penso que foi uma boa iniciativa. Já quanto à pergunta primeira e central, não posso concordar com ela, porque de certo modo explica a noção vaga e desfocada que os actuais dirigentes têm do Clube e das funções para que foram eleitos! Explico: por muito avançado, moderno ou democrático que um presidente do Belenenses queira ser, nunca se pode esquecer que ele não foi eleito apenas para ir ao encontro das vontades, explícitas em determinado momento, por umas centenas ou mesmo milhares de associados. Compete-lhe, isso sim, defender e preservar a identidade do Clube face aos desígnios fundadores, respeitando ao mesmo tempo todos aqueles que ao longo de gerações (e são quase cem anos!) o amaram, contribuindo para a sua perenidade e grandeza. Só assim estará em condições de transmitir aos vindouros a mesma possibilidade que os actuais sócios têm e tiveram de serem do Belenenses!
Por isso a pergunta fatal – Qual deve ser a missão do Clube de Futebol “Os Belenenses” – eu, se fosse presidente do Belenenses, não a faria.
Poderia ter mais ou menos dúvidas sobre as decisões a tomar, poderia ter mais ou menos meios para prosseguir os objectivos traçados para o mandato, mas nunca teria dúvidas sobre o destino do meu Clube.
Talvez que isso resulte também da minha mentalidade monárquica.
Saudações azuis.
Outra sensação, bem melhor que a anterior, tem a ver com o chamado ‘caso Meyong’! Afinal, os 'ruis santos' baixaram a bola e o alarido calou-se de repente! Parece que ainda não é desta que conseguem lixar o Belém. E cá o rapaz sempre tinha razão, contra a corrente, também interna, que já nos condenava ao degredo. Talvez que a repetição do jogo seja a solução mais equitativa. Talvez… Mas na condição de o Meyong voltar a jogar ainda esta época.
Mais sensações são as que se prendem com a crise directiva no Belenenses. As eleições estão marcadas, destinam-se ao órgão Direcção, e por uma vez talvez concorde com a receita, a saber: sou favorável a eleições separadas para os vários órgãos que compõem os corpos sociais de uma colectividade. Quero perguntar, e sem ofender ninguém, para que serve um Conselho Fiscal que é ‘escolhido’ pelo candidato a presidente?! O próprio Presidente (ou Mesa) da Assembleia-geral deveria durar mais tempo no cargo que os restantes órgãos. É preciso mudar a lei? Mude-se, Será preciso adaptar os Estatutos? Adaptem-se.
A última sensação diz respeito ao Inquérito que recebi em casa e que justifica o seguinte comentário: quanto ao Inquérito propriamente dito, a que vou naturalmente responder, nada a dizer, penso que foi uma boa iniciativa. Já quanto à pergunta primeira e central, não posso concordar com ela, porque de certo modo explica a noção vaga e desfocada que os actuais dirigentes têm do Clube e das funções para que foram eleitos! Explico: por muito avançado, moderno ou democrático que um presidente do Belenenses queira ser, nunca se pode esquecer que ele não foi eleito apenas para ir ao encontro das vontades, explícitas em determinado momento, por umas centenas ou mesmo milhares de associados. Compete-lhe, isso sim, defender e preservar a identidade do Clube face aos desígnios fundadores, respeitando ao mesmo tempo todos aqueles que ao longo de gerações (e são quase cem anos!) o amaram, contribuindo para a sua perenidade e grandeza. Só assim estará em condições de transmitir aos vindouros a mesma possibilidade que os actuais sócios têm e tiveram de serem do Belenenses!
Por isso a pergunta fatal – Qual deve ser a missão do Clube de Futebol “Os Belenenses” – eu, se fosse presidente do Belenenses, não a faria.
Poderia ter mais ou menos dúvidas sobre as decisões a tomar, poderia ter mais ou menos meios para prosseguir os objectivos traçados para o mandato, mas nunca teria dúvidas sobre o destino do meu Clube.
Talvez que isso resulte também da minha mentalidade monárquica.
Saudações azuis.
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