Sozinho na bancada deserta… a praguejar a ventos e marés, não me lembro de alguma vez ter saído ao intervalo, acabando por ver o ‘resto’ em casa! Aquilo faz mal à saúde, era inútil assistir (e reviver) mais um episódio de sofrimento, à espera de um desfecho milagroso que afinal aconteceu… por um acaso. E até começámos bem, a lição estava bem estudada no sentido de emperrar o sistema de jogo da Naval, que perdia a bola em zonas perigosas, face ao pressing que estendemos a todo o campo, e foi sem surpresa que aos onze minutos marcámos um golo numa recarga de Roncatto! Mas depois, quando se exigia que não recuássemos, nem nas linhas defensivas, nem nas nossas intenções atacantes, fizemos precisamente o contrário! Demos a iniciativa ao adversário e passámos para aquele estilo de jogo tão característico e apreciado pelos nossos jogadores – entre a expectativa e o contra-ataque!!!
A Naval não teve outro remédio senão tomar conta do meio campo e começar a disparar à entrada da nossa grande-àrea, praticamente sem oposição! De uma vez, a bola foi ao poste, ainda desviada por Costinha, outra vez foi ao lado, numa terceira vez Rolando ofereceu o corpo à bola para evitar o empate e finalmente, depois de mais um mau alívio da nossa defesa, China centra para a cabeça de Marcelinho que entre os centrais faz um bonito golo… estávamos em cima dos quarenta e cinco minutos! Foi então que me levantei e fui para casa.
Mas perguntam os meus caros leitores, e nós, o que fazíamos enquanto a Naval preparava o empate?!
Respondo: nas bolas divididas, eles ganhavam sempre ou então era falta contra nós; os nossos laterais, especialmente Amaral, tinham medo de fazer o chamado ‘um contra um’, e sem laterais expeditos e desempoeirados, este losango não existe. E assim, com a equipa recuada, o meio campo não tinha capacidade de sustentação de bola, que era invariavelmente perdida antes do terceiro passe! Soluções: lançar bolas por alto para o Weldon e Roncatto, que viviam emparedados entre os altíssimos centrais figueirenses! Outra pergunta: mas ainda assim, podíamos ter resolvido o desafio? Era difícil, porque os nossos pontas de lança quando acontecia ficarem de posse da bola, estavam muito desapoiados e, ou ensaiavam o remate como fez Roncatto, proporcionando uma excelente defesa a Fernando, ou então passavam a bola para um espaço lateral onde não havia ninguém. A equipa estava lá atrás, meio parada, meio na expectativa!
Já em casa, verifiquei que Meyong tinha entrado, que o inexistente Amaral tinha saído, que Alvim continuava muito preso de movimentos, que a Naval corria mais depressa do que nós. E provavelmente, obedecendo a instruções do banco, insistia em lançar bolas por alto para o centro da nossa defensiva, pois já tinha reparado que nos faltava altura naquela zona (precisávamos naquele momento de trincos a sério) e porque Ulisses também sabia da intranquilidade que se vive na baliza azul!
Mas veio o golo, caído do céu, só possível graças à frieza e eficácia de Meyong! Primeiro, e aproveitando uma má saída de Fernando, foi lesto a enviar a bola na direcção da baliza, obrigando um defesa figueirense a interceptar a bola com a mão, depois, apontando sem vacilar o penalty respectivo! Faltavam quinze minutos para acabar, quinze minutos de sofrimento contra uma equipa reduzida a dez jogadores!
Melhor do Belenenses: Roncatto.
Melhor em campo: João Ribeiro, da Naval
Resultado final: Belenenses 2 – Naval 1.
A Naval não teve outro remédio senão tomar conta do meio campo e começar a disparar à entrada da nossa grande-àrea, praticamente sem oposição! De uma vez, a bola foi ao poste, ainda desviada por Costinha, outra vez foi ao lado, numa terceira vez Rolando ofereceu o corpo à bola para evitar o empate e finalmente, depois de mais um mau alívio da nossa defesa, China centra para a cabeça de Marcelinho que entre os centrais faz um bonito golo… estávamos em cima dos quarenta e cinco minutos! Foi então que me levantei e fui para casa.
Mas perguntam os meus caros leitores, e nós, o que fazíamos enquanto a Naval preparava o empate?!
Respondo: nas bolas divididas, eles ganhavam sempre ou então era falta contra nós; os nossos laterais, especialmente Amaral, tinham medo de fazer o chamado ‘um contra um’, e sem laterais expeditos e desempoeirados, este losango não existe. E assim, com a equipa recuada, o meio campo não tinha capacidade de sustentação de bola, que era invariavelmente perdida antes do terceiro passe! Soluções: lançar bolas por alto para o Weldon e Roncatto, que viviam emparedados entre os altíssimos centrais figueirenses! Outra pergunta: mas ainda assim, podíamos ter resolvido o desafio? Era difícil, porque os nossos pontas de lança quando acontecia ficarem de posse da bola, estavam muito desapoiados e, ou ensaiavam o remate como fez Roncatto, proporcionando uma excelente defesa a Fernando, ou então passavam a bola para um espaço lateral onde não havia ninguém. A equipa estava lá atrás, meio parada, meio na expectativa!
Já em casa, verifiquei que Meyong tinha entrado, que o inexistente Amaral tinha saído, que Alvim continuava muito preso de movimentos, que a Naval corria mais depressa do que nós. E provavelmente, obedecendo a instruções do banco, insistia em lançar bolas por alto para o centro da nossa defensiva, pois já tinha reparado que nos faltava altura naquela zona (precisávamos naquele momento de trincos a sério) e porque Ulisses também sabia da intranquilidade que se vive na baliza azul!
Mas veio o golo, caído do céu, só possível graças à frieza e eficácia de Meyong! Primeiro, e aproveitando uma má saída de Fernando, foi lesto a enviar a bola na direcção da baliza, obrigando um defesa figueirense a interceptar a bola com a mão, depois, apontando sem vacilar o penalty respectivo! Faltavam quinze minutos para acabar, quinze minutos de sofrimento contra uma equipa reduzida a dez jogadores!
Melhor do Belenenses: Roncatto.
Melhor em campo: João Ribeiro, da Naval
Resultado final: Belenenses 2 – Naval 1.
Sem comentários:
Enviar um comentário