É o título do segundo melhor artigo de fundo que Vítor Serpa, Director do jornal ‘A Bola’ alguma vez escreveu! Foi no Sábado, dia 7 de Janeiro de 2006.
Tenho sido bastante crítico em relação às posições que este jornal vem assumindo ao longo do tempo, na linha de um nacional-benfiquismo alienante e redutor. Desta vez, porém, tenho que realçar a inversão de marcha.
Bem sei que o sistema está falido, não sendo portanto necessário ser sábio para constatar isso mesmo. Porém, uma coisa é constatar um facto, outra coisa é denunciá-lo na qualidade de director de um jornal de grande circulação. Esse mérito não posso negar-lhe.
Transcrevo apenas um excerto – ‘...A queda na II Divisão, sobretudo quando os clubes ou as suas SAD têm, necessariamente, contratos profissionais que visam a competição principal, é a queda no abismo. A Liga sabe isso, os clubes e as suas SAD sabem isso, os jornais, sobretudo os especializados, sabem isso, os governos e os seus departamentos que cuidam da área desportiva sabem isso e a verdade é que é rara a coragem de pôr o dedo na ferida e dizer que as competições profissionais no futebol português são autofágicas, porque assentam numa realidade absolutamente artificial, que apenas se mantém porque, no fundo, permite e fomenta a subserviência e a dependência dos pobres e dos pequenos em relação aos maiores, garantindo-lhes o domínio de áreas de influência que se tornam decisivas para o exercício efectivo do poder no futebol português...’!
Há mais, mas isto já é bom.
Porém, fica a faltar o melhor artigo de fundo de sempre de Vítor Serpa. Ainda não está escrito. Nele se dirá simplesmente que esta ditadura dos Grandes só terminará quando...
Eu tenho paciência para esperar.
Saudações azuis.
Tenho sido bastante crítico em relação às posições que este jornal vem assumindo ao longo do tempo, na linha de um nacional-benfiquismo alienante e redutor. Desta vez, porém, tenho que realçar a inversão de marcha.
Bem sei que o sistema está falido, não sendo portanto necessário ser sábio para constatar isso mesmo. Porém, uma coisa é constatar um facto, outra coisa é denunciá-lo na qualidade de director de um jornal de grande circulação. Esse mérito não posso negar-lhe.
Transcrevo apenas um excerto – ‘...A queda na II Divisão, sobretudo quando os clubes ou as suas SAD têm, necessariamente, contratos profissionais que visam a competição principal, é a queda no abismo. A Liga sabe isso, os clubes e as suas SAD sabem isso, os jornais, sobretudo os especializados, sabem isso, os governos e os seus departamentos que cuidam da área desportiva sabem isso e a verdade é que é rara a coragem de pôr o dedo na ferida e dizer que as competições profissionais no futebol português são autofágicas, porque assentam numa realidade absolutamente artificial, que apenas se mantém porque, no fundo, permite e fomenta a subserviência e a dependência dos pobres e dos pequenos em relação aos maiores, garantindo-lhes o domínio de áreas de influência que se tornam decisivas para o exercício efectivo do poder no futebol português...’!
Há mais, mas isto já é bom.
Porém, fica a faltar o melhor artigo de fundo de sempre de Vítor Serpa. Ainda não está escrito. Nele se dirá simplesmente que esta ditadura dos Grandes só terminará quando...
Eu tenho paciência para esperar.
Saudações azuis.
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