Vale a pena? Há alguém que as tenha? Quem é que sabe das contas dos Grandes? Os jornais todos os dias detectam buracos financeiros nos clubes pequenos, mas nos Grandes está sempre tudo em ordem! Talvez no Porto haja qualquer coisa.
Mas digam-me lá, vale mesmo a pena pagar os impostos, ter os salários em dia (sem o mês e meio de atraso), quando se sabe que poucos cumprem neste País?
Ainda por cima com os clubes satélites a fazerem concorrência desleal?!
Esta é a dúvida do dono do estabelecimento, que paga licença para ter a porta aberta e ali mesmo à sua frente está um vendedor ambulante, que não paga licença, a vender o mesmo produto que ele! Coitado de mim, dirá o vendedor ambulante, então como é que eu governo a minha casa?!
Pois é, mas o futebol não é uma actividade essencial à vida humana. É um jogo. Um espectáculo desportivo, às vezes! E diz o povo e com razão – quem não tem dinheiro não tem vícios.
Em Portugal a coisa funciona assim: o campo é da Câmara ou está hipotecado, e os jogadores nucleares, são emprestados pelo Benfica, Sporting ou Porto. Resta tentar pagar uma pequena parcela do salário!
No leilão que se estabelece ao longo do campeonato, os clubes candidatos a satélites tem a seu favor um único trunfo: podem escolher entre a guerra santa que se trava entre o Porto e o Benfica, entre Lisboa e o Porto, guerra que atravessa todos os corredores do poder, do futebol à política, e que é afinal a única coisa que anima o povoléu.
O nosso campeonato decorre debaixo destes princípios e não se vê ninguém com vontade de os alterar!
Nestas condições, vale a pena ter as contas em dia?
Saudações Azuis.
Mas digam-me lá, vale mesmo a pena pagar os impostos, ter os salários em dia (sem o mês e meio de atraso), quando se sabe que poucos cumprem neste País?
Ainda por cima com os clubes satélites a fazerem concorrência desleal?!
Esta é a dúvida do dono do estabelecimento, que paga licença para ter a porta aberta e ali mesmo à sua frente está um vendedor ambulante, que não paga licença, a vender o mesmo produto que ele! Coitado de mim, dirá o vendedor ambulante, então como é que eu governo a minha casa?!
Pois é, mas o futebol não é uma actividade essencial à vida humana. É um jogo. Um espectáculo desportivo, às vezes! E diz o povo e com razão – quem não tem dinheiro não tem vícios.
Em Portugal a coisa funciona assim: o campo é da Câmara ou está hipotecado, e os jogadores nucleares, são emprestados pelo Benfica, Sporting ou Porto. Resta tentar pagar uma pequena parcela do salário!
No leilão que se estabelece ao longo do campeonato, os clubes candidatos a satélites tem a seu favor um único trunfo: podem escolher entre a guerra santa que se trava entre o Porto e o Benfica, entre Lisboa e o Porto, guerra que atravessa todos os corredores do poder, do futebol à política, e que é afinal a única coisa que anima o povoléu.
O nosso campeonato decorre debaixo destes princípios e não se vê ninguém com vontade de os alterar!
Nestas condições, vale a pena ter as contas em dia?
Saudações Azuis.
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