Eu devo viver no mundo da Lua, devo ser muito ingénuo, talvez um pobre diabo com a mania da perseguição?! Estas são as minhas dúvidas, mas ele há coisas tão estranhas a passarem-se no nosso futebol que me admira ser só eu a reparar nisso!
Um exemplo é esta prática, ao que parece absolutamente normal, de aliciar jogadores de outros clubes com quem se vai jogar a seguir, e que depois efectivamente não jogam contra o clube aliciador, alterando assim a verdade desportiva. A mim parece-me um caso de polícia, mas a verdade é que ninguém se importa com isso, nem o clube propositadamente enfraquecido, nem os outros clubes concorrentes, nem a Liga ou o seu aparelho jurisdicional, nem a Federação Portuguesa de Futebol, nem, por incrível que pareça, o próprio governante da tutela!!! Repararam que nem sequer me referi à comunicação social?!
Os pontos de exclamação poderiam continuar mas não vale a pena. Para quem tem a memória curta, relembremos os casos mais recentes do jogador Fonte, ex-Vitória de Setúbal, e do Marcel, ex-Académica de Coimbra. Tanto num caso como noutro o Benfica acabou por conseguir enfraquecer essas equipas nas vésperas do respectivo confronto para o campeonato!
Acresce que no caso de Fonte, veremos o que acontece com Marcel, o Benfica nem sequer precisava desse jogador para os seus quadros, já que o emprestou de imediato ao Paços de Ferreira.
E por aqui passa uma outra fraude qualificada do nosso futebol a que dei o nome de ‘carrossel da batota’, e que ameaça subverter completamente o quadro competitivo em que supostamente nos inserimos, transformando-se o futebol numa espécie de jogo de xadrez dos três Grandes, com os outros clubes a servirem de peões, nessa suprema luta pelo poder.
Neste casino, onde tudo é artificial, o jogo é também com fichas, sem entrada de dinheiro fresco, a não ser o que vem do orçamento de Estado pelas vias já conhecidas – urbanizações, bombas de gasolina, aluguer dos estádios que ainda não estão pagos, anúncios na PT, etc, etc.etc.
Os jogadores, esses, são propriedade de dois ou três patrões e rodam consoante os interesses desportivo-financeiros dos mesmos patrões, numa lógica de engenharia de empréstimos que chega a ser ridícula.
Claro que num quadro destes não existe qualquer liquidez, nem existem receitas que paguem o espectáculo, tornando-se por isso forçoso assegurar a indispensável classificação que dê acesso aos tostões das ligas européias. Por isso esses lugares são cativos e ai de quem se tente intrometer... Com esse dinheiro encobre-se a falência técnica das sociedades desportivas, consegue-se o apoio patriótico das massas associativas e os nossos governantes ficam muito contentes por mais uns quantos serviços à Pátria, mais umas medalhas, mais uns dinheiros a escorrer do orçamento, e, quem sabe...... mais uma reeleiçãozinha!
Neste filme, a minha pergunta é simples: - onde é que fica o Clube de Futebol “Os Belenenses”?
Um exemplo é esta prática, ao que parece absolutamente normal, de aliciar jogadores de outros clubes com quem se vai jogar a seguir, e que depois efectivamente não jogam contra o clube aliciador, alterando assim a verdade desportiva. A mim parece-me um caso de polícia, mas a verdade é que ninguém se importa com isso, nem o clube propositadamente enfraquecido, nem os outros clubes concorrentes, nem a Liga ou o seu aparelho jurisdicional, nem a Federação Portuguesa de Futebol, nem, por incrível que pareça, o próprio governante da tutela!!! Repararam que nem sequer me referi à comunicação social?!
Os pontos de exclamação poderiam continuar mas não vale a pena. Para quem tem a memória curta, relembremos os casos mais recentes do jogador Fonte, ex-Vitória de Setúbal, e do Marcel, ex-Académica de Coimbra. Tanto num caso como noutro o Benfica acabou por conseguir enfraquecer essas equipas nas vésperas do respectivo confronto para o campeonato!
Acresce que no caso de Fonte, veremos o que acontece com Marcel, o Benfica nem sequer precisava desse jogador para os seus quadros, já que o emprestou de imediato ao Paços de Ferreira.
E por aqui passa uma outra fraude qualificada do nosso futebol a que dei o nome de ‘carrossel da batota’, e que ameaça subverter completamente o quadro competitivo em que supostamente nos inserimos, transformando-se o futebol numa espécie de jogo de xadrez dos três Grandes, com os outros clubes a servirem de peões, nessa suprema luta pelo poder.
Neste casino, onde tudo é artificial, o jogo é também com fichas, sem entrada de dinheiro fresco, a não ser o que vem do orçamento de Estado pelas vias já conhecidas – urbanizações, bombas de gasolina, aluguer dos estádios que ainda não estão pagos, anúncios na PT, etc, etc.etc.
Os jogadores, esses, são propriedade de dois ou três patrões e rodam consoante os interesses desportivo-financeiros dos mesmos patrões, numa lógica de engenharia de empréstimos que chega a ser ridícula.
Claro que num quadro destes não existe qualquer liquidez, nem existem receitas que paguem o espectáculo, tornando-se por isso forçoso assegurar a indispensável classificação que dê acesso aos tostões das ligas européias. Por isso esses lugares são cativos e ai de quem se tente intrometer... Com esse dinheiro encobre-se a falência técnica das sociedades desportivas, consegue-se o apoio patriótico das massas associativas e os nossos governantes ficam muito contentes por mais uns quantos serviços à Pátria, mais umas medalhas, mais uns dinheiros a escorrer do orçamento, e, quem sabe...... mais uma reeleiçãozinha!
Neste filme, a minha pergunta é simples: - onde é que fica o Clube de Futebol “Os Belenenses”?
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