quarta-feira, outubro 07, 2020

Não há, não há, ponto final.

 

A falta de um nome sonante para o eixo do ataque deixou, não tenho dúvidas, uma sensação de impotência no universo azul. Falo por mim, pois tal como havia escrito, repete-se o cenário do ano transacto. É certo que a equipa está mais forte, com mais soluções defensivas e no meio campo, mas ainda assim, à primeira vista, não vejo ninguém com capacidade para marcar uma dúzia de golos no campeonato. Um campeonato que pelo que se tem visto está muito equilibrado, muito intenso, e nestas circunstâncias a diferença faz-se nos detalhes, sendo que o maior detalhe é o golo. Podemos inclusivé olhar para nós e verificar que nas três jornadas que levamos não sofremos golos em dois jogos, concedendo a todos os adversários escassíssimas oportunidades e no entanto somámos apenas quatro pontos! Muito curto face ao excelente desempenho da equipa. O problema é que marcámos apenas dois golos, um deles da autoria de um central.

Atenção, não estou a desvalorizar Cassierra, que aprecio e tem vindo a progredir, ou mesmo Richard que também é muito jovem, estou simplesmente a dizer que a tarefa de Petit se tornou mais complicada. Ressalvo no entanto que é preferível não vir ninguém a vir um jogador só para encher o noticiário.


Saudações azuis


Notas: Verifico que neste mercado todas as equipas tiveram grandes dificuldades em colocar jogadores excedentários e o Belenenses não fugiu à regra. No último dia foram inscritos além dos lesionados de longa duração (Kau e Chima Akas), os jogadores que não entram nos planos de Petit (Dieguinho, Francisco Varela, Chano) e ainda o capitão Gonçalo Silva numa perspectiva diferente.

Quanto a entradas de última hora registo alguns jovens como Jordan Van der Gaag, irmão do Luca actualmente a actuar na equipa B e também Vítor, ex-Goiás para reforçar os sub 23. Para a equipa principal vem o jovem central Pedro Álvaro oriundo do Benfica. Não conheço o contrato mas espero que defenda os interesses do Belenenses. 


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