quarta-feira, julho 31, 2019

Cashball arquivado por falta de provas


Face ao silêncio dos grande patrocinadores da 'notícia' que na altura acabou por obscurecer o 'caso dos emails', aqui fica, para que conste, a decisão do CD da Federação Portuguesa de Andebol:

O organismo referido esclarece que não foi possível encontrar "indícios suficientes para determinar o prosseguimento do processo como disciplinar contra qualquer clube ou agente desportivo, com base na prova recolhida e sem prejuízo da reabertura do processo de inquérito, caso surjam ou se possa vir a aceder a novos meios de prova."

Era o que se esperava atendendo a que tudo partiu da 'confissão do arrependido', as aspas são minhas, espécie de 'delação premiada', figura jurídica que não estando em vigor no nosso ordenamento jurídico afinal já funciona perfeitamente. Precisa apenas de um canal televisivo disponível, de uma voz distorcida, e claro de um bom 'prémio de arrependimento'.* Resta saber quem pagou o prémio. Mas isso agora já não interessa. Ou talvez interesse atendendo a que o 'processo de inquérito' ainda não terminou nas instâncias criminais. Mas para a principal interessada na verdade desportiva (Federação Portuguesa de Andebol) ter desistido do caso é porque não deve mesmo haver provas. E tudo se resume a uma grande encenação.

Já o 'caso dos emails' é substancialmente diferente porque aí o que não faltam são provas! Provas que um tribunal já validou. No entanto nunca fiando porque neste país tudo pode acontecer. Inclusive um arquivamento por excesso de provas!

Saudações azuis


* Ora aqui está um caso para Cristas e para o CDS perceberem que o 'estatuto do arrependido' não resolve o problema da grande corrupção em Portugal. Até pode incentivá-la.

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