O
discurso de Silas desta vez pareceu-me que escondia alguma mágoa.
Não seriam Fredy ou Reinildo que alterariam as coisas. Ao segundo
minuto, na tentativa de meter a bola em André Santos, já Zacarya
anunciava o erro. O árbitro providencialmente marcou falta a nosso
favor. Passaram mais dois minutos e Sasso, quem haveria de ser,
repete o erro, tinha Zacarya junto à lateral mas resolve fazer novo
passe de risco para André Santos que, apertado, não consegue
receber a bola. O resto já nós conhecemos, foi o primeiro golo do
Porto. E ficar a perder contra o Porto, no Dragão, logo aos cinco
minutos é um grande handicap. Dir-se-á que eles tinham a lição
bem estudada. Claro que tinham. E nós?! Somos burros?!
Só
por volta dos quinze minutos é que recuperámos a consciência. A
partir daí criámos algumas dificuldades e até podíamos ter
chegado ao golo. Não quero com isto dizer que a superioridade do
Porto estivesse posta em causa, mas nós sabemos como é, se não
marcassem cedo podiam-se enervar, e nós acalmávamos. Sérgio
Conceição não teve pejo em afirmar depois da vitória que este
jogo continha muitos perigos e ameaças.
Mas
enfim alguma coisa se aproveitou. Viram-se transições
interessantes, em especial na segunda parte. Muriel continua a ser
fundamental; Cleylton, no seu estilo um tanto atabalhoado
surpreendeu-me pela positiva. E até deve ter surpreendido Marega e
Soares! Eduardo fez um grande jogo, pena que não tivesse tentado
rematar no lance em que parece ter havido penalty. Se fosse ao
contrário não se falava noutra coisa. Henrique não jogou mal mas
tem que ser menos egoísta,. Ou seja, tem que levantar os olhos. E
precisamos de ter defesas/alas que saibam, não apenas cruzar, mas
rematar à baliza. Há quanto tempo é que Diogo Viana não marca um
golo?!
Para
além destas perguntas retóricas, o Porto está muito forte,
nomeadamente no jogo aéreo. Quer a atacar, quer a defender.
Resultado
final: Porto 3 – Belenenses 0
Saudações
azuis
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