A
crónica deste jogo é simples de escrever. Basta usar a lógica. O
Feirense explicou a sua invencibilidade no Marcolino de Castro. O
Belenenses explicou a sua invencibilidade fora de casa. E ambas as
equipas explicaram a sua aversão às balizas adversárias. Em sete
jogos Belenenses e Feirense marcaram apenas quatro golos! Um
bocadinho mais que meio golo por jogo. Assim torna-se difícil
conquistar os três pontos em disputa. Interessa agora analisar as
razões de tudo isto no que se refere obviamente ao Belenenses.
Ora
bem, a equipa que iniciou o jogo foi a mesma que jogou contra o Braga
e como bem notou o comentador Luís Freitas Lobo o problema da
improdutividade azul está ligado à ausência do meio campo na
construção ofensiva. Meio campo que parece reduzido aos aspectos
táctico/defensivos. Neste sentido a decantada posse não passa pelo
meio campo, fica lá atrás nas trocas de bola entre os defesas ou
nos atrasos para Muriel que põem em franja os nervos dos adeptos. A
sequência é então um passe longo para os avançados (Licá ou
Keita) que assim recebem a bola em condições limite. Uma vez por
outra Reinildo consegue arrancar na direcção da baliza adversária.
É como se o jogo estivesse partido desde o início. E há uma
pergunta que se impõe: - isto é mesmo assim ou é o pessoal do meio
campo que não tem capacidade para segurar e transportar a bola para
a frente?! Esta resposta vamos tê-la nos próximos jogos. Desta
resposta dependem os golos que temos que marcar.
Resultado
final: Feirense 0 – Belenenses 0
Saudações
azuis
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