Quem se interesse pela bola nacional, e pelas suas inúmeras
ramificações, não pode nem deve ficar indiferente aos últimos acontecimentos
leoninos, nomeadamente ao protagonismo que o respectivo presidente tende a
assumir. São más notícias para o nacional benfiquismo e boas notícias para o
futebol português! E nem vou perder tempo a dizer o que quase todos dizem
quando têm oportunidade para isso – que o presidente do Sporting é um
alucinado, um malcriado, um ditador, etc, até porque quem diz semelhantes coisas
tem convivido (lindamente) e ao longo de anos e anos com uma ditadura muito
mais feroz, e implacável - o próprio nacional benfiquismo! Para atestar esse
facto não é preciso ler emails, nem comprar jornais! Basta olhar de longe para
os respectivos títulos e constatar o tom encarniçado dos mesmos.
Ora bem, eu sou do Belenenses e nunca esperei ter que
agradecer ao presidente do Sporting o combate que vem travando na questão dos títulos
sonegados. Naturalmente que ele luta pelos do Sporting mas indirectamente lutou
por todos os ausentes.
Numa breve resenha desta guerra contra o nacional
benfiquismo é justo destacar Pinto da Costa pois foi durante algum tempo o
grande obstáculo ao crescimento desmesurado daquela doença. Mas depois da
paixão pelo alterne e pelas suas musas, o líder portista ficou muito
fragilizado. E o ‘apito morgado’ acabou com ele. Sem falar na inexplicável peregrinação
a Évora que terá caído mal no seio da nação portuense. Francisco J. Marques tem
hoje mais audiência que o presidente.
Assim, sem adversários à altura, o polvo encarnado cresceu e multiplicou-se à vontade. Desde os árbitros aos juízes desembargadores,
não escapou ninguém. Até que surge Bruno de Carvalho que, bipolar ou não,
começou a partir a loiça toda. Há gente horrorizada com o seu palavreado mas já
se vêm bocados de polvo espalhados pela rua. E a procissão ainda vai no adro.
Saudações azuis
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