No último postal não houve tempo
para propor uma alternativa à má solução adoptada pela Liga. Faço-o agora.
Ora bem se a Liga estivesse
realmente preocupada com a verdade desportiva, e como lhe compete, em aumentar a competitividade
do campeonato português, teria começado por reduzir os direitos de propriedade
dos clubes acabando assim com o sistema feudal em vigor! Feudal no sentido de
que tudo o que nasce e cresce no Condado, se por acaso tem algum valor, é
propriedade de três senhores feudais!
Muito concretamente teria que
estabelecer um tecto de inscrições e por essa via limitava drasticamente o
número de jogadores profissionais na propriedade de cada clube. Não arrisco o
número mas deveria chegar para as necessidades da equipa principal uma vez que
a equipa B, a existir, deveria incluir alguns jogadores da formação ainda sem
contrato profissional.
Mas a Liga não foi por aqui. E
não foi por aqui porque está ao serviço do regime feudal.
E pergunta-se: - para além das
equipas B, que abastardam completamente a segunda Liga, para além do número de
jogadores que podem emprestar e rodar no primeiro escalão, três por clube, teoricamente
quarenta jogadores por cada um dos eucaliptos, o que é preciso mais para
transformar o futebol português numa fraude?!
Acham bem um sistema que levou a
esta realidade?! Em que três clubes são práticamente os donos de todos os bons jogadores
e os restantes quinze meros satélites?! Sem hipóteses de rentabilizar no
mercado exterior os seus formandos?!
Acham mesmo bem?!
Saudações azuis
Nota: Para a próxima falarei
sobre Dálcio e a hipótese de ficar no Restelo mais uma época sendo já jogador
do Benfica! Uma hipótese que repudio e que a ir para a frente continuará a ferir a alma belenense. E a adiar
a retoma azul.
Sem comentários:
Enviar um comentário