As minhas crónicas são aquilo que são, provavelmente não reproduzem a verdade absoluta, nem ela está ao alcance dos mortais, dizem apenas aquilo que entendo ser a realidade, a minha opinião particular sobre o que vejo e sinto. Por isso, quando o Belenenses sofreu o primeiro golo fiquei em silêncio e senti que haveria alguma injustiça no resultado especialmente porque depois de um início hesitante tínhamos equilibrado a contenda, e inclusive criado um ou dois lances perigosos. Lembro-me, por exemplo, de uma bola dividida junto à área de Helton na sequência de um cruzamento do Tininho que poderia ter dado em golo…
Mas é um facto que a equipa foi inicialmente mal escalada: - não podíamos ter tanta gente que já não corre nem recupera defensivamente e isso, perante a rápida movimentação atacante do Porto, desposicionava completamente a nossa defensiva, para além dos méritos próprios do adversário – Hulk irresistível perante Carciano e Cândido Costa sem velocidade para acompanhar Rodriguez. Portanto, a cada ataque belenense poderia corresponder um rápido contra ataque dos forasteiros, bola metida num dos flancos seguida de cruzamento para a nossa grande área onde os jogadores do Porto apareciam em superioridade numérica! Resultado: - dois golos de rajada e seriam mais não fora Jaime Pacheco corrigir de imediato a situação – saiu Wender, incapaz de fazer o vai e vem, e saiu Cândido Costa passando Mano para o seu lugar. Entraram Àvalos que foi jogar no miolo (tentando e conseguindo travar as transições portistas) e Saulo que trouxe velocidade e força ao ataque azul. A partir daqui tudo se alterou, continuámos a ripostar de igual para igual mas agora sem os riscos de sermos surpreendidos na defesa. E conseguimos reduzir antes do intervalo!
Na segunda parte tivemos mais posse de bola e fomos para cima do Porto à procura da igualdade. Porém, o desgaste de algumas das nossas peças essenciais, a falta de remate de meia distância (onde está o remate de Zé Pedro?!) e a grande capacidade defensiva do Porto impediram que concretizássemos os nossos objectivos. E foi (de novo) com algum sabor a injustiça que já perto do fim sofremos um terceiro golo em lance bem executado por Lucho Gonzalez.
O jogo terminaria logo a seguir.
Análise individual:
Júlio César - esteve seguro mas tem que rever o seu jogo de pés.
Cândido Costa – sabe-se que não tem especiais aptidões defensivas embora disfarce essas insuficiências com espírito de luta. Para adversários fortes isso não chega.
Arroz – exibição razoável a partir do momento em que se produziram as substituições. Já sabe que no futebol português é proibido tentar driblar os avançados contrários. Tentou uma vez na segunda parte e ía comprometendo a sua actuação. Registe-se que continua a ser perigoso nas bolas paradas na área adversária.
Carciano – muito inseguro durante a primeira parte, foi várias vezes ultrapassado por Hulk (para satisfação das teses de alguns associados!) mas acabou por se recompor e mostrar a sua utilidade em alguns lances de aperto. É caso para dizer, se houvesse lá melhor Pacheco não o punha a jogar. Na minha modesta opinião, trata-se de um jogador polivalente que devemos aproveitar e uma coisa é certa, pese a campanha contra os ‘pernas de pau’ o homem mantém uma saúde psicológica invejável!
Tininho – o melhor jogador do Belenenses neste jogo, finalmente um lateral que assegura as transições, foi por ele que começámos a contrariar os planos do FC Porto que ameaçava vir ‘passear’ ao Restelo.
Mano – melhor a lateral que a trinco, outra grande exibição, especialmente na segunda parte!
Diakité – alguns problemas de posicionamento defensivo no primeiro tempo, beneficiou também das alterações e fez uma exibição em crescendo revelando inteligência e destreza no passe. Não está ainda em grande forma física. Deixaram o homem casar…
Silas – um jogo equilibrado de Silas errando menos passes que o costume e mostrando claramente que fala a mesma linguagem futebolística que os craques do Porto.
Zé Pedro – o melhor jogo de Zé Pedro neste campeonato! Mais ágil, mais forte psicologicamente, mais consequente, faltou-lhe apenas a oportunidade de um remate letal de meia distância. Até nos livres que bateu, melhorou! Perdeu apenas (e inglóriamente) um cruzamento (com o pé direito) num contra ataque prometedor. Mas a sua exibição surpreendeu-me!
Marcelo – uma exibição esforçada, sozinho entre as torres portuenses, conseguiu ainda assim tabelar algum jogo. Não teve oportunidades para disparar mas atrapalhou Rolando no lance do golo.
Wender – já não tem pernas para fazer o trabalho que lhe distribuem. Pode ser aproveitado em tarefas menos exigentes.
Àvalos – em boa hora lançado na equipa, um pouco pesado é certo, mas a sua experiencia ajudou a equipa a serenar, a rectificar marcações e a fonte atacante adversária ressentiu-se e passou a ter mais dificuldades em sair a jogar. Veremos se ainda tem velocidade de pernas para ser o patrão da defesa.
Saulo - excelente entrada em jogo baralhando o defesa esquerdo do Porto, foi seu o remate que deu o golo, e continuou a incomodar na segunda parte. Uma boa exibição.
Roncatto – para colmatar o cansaço de Marcelo e quiçá aumentar o nosso fraco poder de fogo, Jaime Pacheco apostou em Roncatto. Mas este jogador que tem boa técnica e sabe cobrir a bola não é um ‘guerreiro’ para se bater nas alturas nem tem a argúcia do matador. De posse da bola tentou furar em drible contra três ou quatro adversários em jogadas condenadas ao insucesso. Uma substituição falhada.
Saudações azuis.
Mas é um facto que a equipa foi inicialmente mal escalada: - não podíamos ter tanta gente que já não corre nem recupera defensivamente e isso, perante a rápida movimentação atacante do Porto, desposicionava completamente a nossa defensiva, para além dos méritos próprios do adversário – Hulk irresistível perante Carciano e Cândido Costa sem velocidade para acompanhar Rodriguez. Portanto, a cada ataque belenense poderia corresponder um rápido contra ataque dos forasteiros, bola metida num dos flancos seguida de cruzamento para a nossa grande área onde os jogadores do Porto apareciam em superioridade numérica! Resultado: - dois golos de rajada e seriam mais não fora Jaime Pacheco corrigir de imediato a situação – saiu Wender, incapaz de fazer o vai e vem, e saiu Cândido Costa passando Mano para o seu lugar. Entraram Àvalos que foi jogar no miolo (tentando e conseguindo travar as transições portistas) e Saulo que trouxe velocidade e força ao ataque azul. A partir daqui tudo se alterou, continuámos a ripostar de igual para igual mas agora sem os riscos de sermos surpreendidos na defesa. E conseguimos reduzir antes do intervalo!
Na segunda parte tivemos mais posse de bola e fomos para cima do Porto à procura da igualdade. Porém, o desgaste de algumas das nossas peças essenciais, a falta de remate de meia distância (onde está o remate de Zé Pedro?!) e a grande capacidade defensiva do Porto impediram que concretizássemos os nossos objectivos. E foi (de novo) com algum sabor a injustiça que já perto do fim sofremos um terceiro golo em lance bem executado por Lucho Gonzalez.
O jogo terminaria logo a seguir.
Análise individual:
Júlio César - esteve seguro mas tem que rever o seu jogo de pés.
Cândido Costa – sabe-se que não tem especiais aptidões defensivas embora disfarce essas insuficiências com espírito de luta. Para adversários fortes isso não chega.
Arroz – exibição razoável a partir do momento em que se produziram as substituições. Já sabe que no futebol português é proibido tentar driblar os avançados contrários. Tentou uma vez na segunda parte e ía comprometendo a sua actuação. Registe-se que continua a ser perigoso nas bolas paradas na área adversária.
Carciano – muito inseguro durante a primeira parte, foi várias vezes ultrapassado por Hulk (para satisfação das teses de alguns associados!) mas acabou por se recompor e mostrar a sua utilidade em alguns lances de aperto. É caso para dizer, se houvesse lá melhor Pacheco não o punha a jogar. Na minha modesta opinião, trata-se de um jogador polivalente que devemos aproveitar e uma coisa é certa, pese a campanha contra os ‘pernas de pau’ o homem mantém uma saúde psicológica invejável!
Tininho – o melhor jogador do Belenenses neste jogo, finalmente um lateral que assegura as transições, foi por ele que começámos a contrariar os planos do FC Porto que ameaçava vir ‘passear’ ao Restelo.
Mano – melhor a lateral que a trinco, outra grande exibição, especialmente na segunda parte!
Diakité – alguns problemas de posicionamento defensivo no primeiro tempo, beneficiou também das alterações e fez uma exibição em crescendo revelando inteligência e destreza no passe. Não está ainda em grande forma física. Deixaram o homem casar…
Silas – um jogo equilibrado de Silas errando menos passes que o costume e mostrando claramente que fala a mesma linguagem futebolística que os craques do Porto.
Zé Pedro – o melhor jogo de Zé Pedro neste campeonato! Mais ágil, mais forte psicologicamente, mais consequente, faltou-lhe apenas a oportunidade de um remate letal de meia distância. Até nos livres que bateu, melhorou! Perdeu apenas (e inglóriamente) um cruzamento (com o pé direito) num contra ataque prometedor. Mas a sua exibição surpreendeu-me!
Marcelo – uma exibição esforçada, sozinho entre as torres portuenses, conseguiu ainda assim tabelar algum jogo. Não teve oportunidades para disparar mas atrapalhou Rolando no lance do golo.
Wender – já não tem pernas para fazer o trabalho que lhe distribuem. Pode ser aproveitado em tarefas menos exigentes.
Àvalos – em boa hora lançado na equipa, um pouco pesado é certo, mas a sua experiencia ajudou a equipa a serenar, a rectificar marcações e a fonte atacante adversária ressentiu-se e passou a ter mais dificuldades em sair a jogar. Veremos se ainda tem velocidade de pernas para ser o patrão da defesa.
Saulo - excelente entrada em jogo baralhando o defesa esquerdo do Porto, foi seu o remate que deu o golo, e continuou a incomodar na segunda parte. Uma boa exibição.
Roncatto – para colmatar o cansaço de Marcelo e quiçá aumentar o nosso fraco poder de fogo, Jaime Pacheco apostou em Roncatto. Mas este jogador que tem boa técnica e sabe cobrir a bola não é um ‘guerreiro’ para se bater nas alturas nem tem a argúcia do matador. De posse da bola tentou furar em drible contra três ou quatro adversários em jogadas condenadas ao insucesso. Uma substituição falhada.
Saudações azuis.
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