Já visionei os lances mais polémicos, já li algumas opiniões sobre a matéria, corrigi a linha de mira e as conclusões são as seguintes:
Começo pela grande penalidade que deu a vitória ao Porto – Lucílio Baptista, como quase todos os juízes portugueses, especialmente quando actuam em Portugal, não é um árbitro, é um gestor de resultados! E tal como a expressão indica, este tipo de arbitragens tem pouco a ver com o que se passa em cada lance, mas sim com uma média ponderada de todos os lances anteriores, que funciona como sistema de compensação. É a escola portuguesa no seu melhor, onde Lucílio é mestre consumado! Daí ser frequentemente chamado a gerir os resultados dos jogos que envolvem os clubes do estado, e aqueles que lhes possam fazer sombra.
Dito isto, temos que ser justos e afirmar que Lucílio não esteve no Restelo para prejudicar o Belenenses, o empate era o resultado que mais lhe convinha, aquele que não lhe trazia grandes problemas, e antes mesmo de assinalar a grande penalidade já tinha olhado para o relógio para ver se aquilo acabava. Os três minutos de tempo extra são sintomáticos – ao Belenenses cabia a tarefa de aguentar mais uns segundos! Mas, e há sempre um mas, Quaresma já tinha sido ensaduichado dentro da área… e Lucílio resistiu! Um novo lance polémico era demais para ele ou para qualquer árbitro português!
E sobre o penalty estamos conversados.
A outra dúvida – se Júlio César é bem ou mal batido no golo que dá o empate – neste caso sou levado a considerar que dada a violência do remate, e não tendo visto a bola partir, encoberta por Rolando, o guarda-redes do Belenenses pouco podia fazer para evitar o golo. Ainda se lançou por instinto, mas era tarde.
O terceiro lance polémico, o derrube de Weldon por Pedro Emanuel, também me parece que não era lance para cartão encarnado. Weldon tem um adversário à ilharga e só se o derrube fosse considerado agressão, haveria lugar à respectiva expulsão. Não foi agressão, portanto Lucílio não errou nesse lance.
Resumindo e concluindo: Não foi pelo árbitro que o Belenenses perdeu e penso que já é tempo de pararmos com este tipo de justificações que apenas servem para não olharmos para dentro, para os erros que sistematicamente cometemos. No caso concreto deste jogo podemo-nos queixar da classe de Lucho ou Lizandro, da imprevisibilidade de Quaresma, ou de outra coisa qualquer, mas também temos responsabilidades no ponto perdido. Porque este Porto não é imbatível.
Saudações azuis.
Começo pela grande penalidade que deu a vitória ao Porto – Lucílio Baptista, como quase todos os juízes portugueses, especialmente quando actuam em Portugal, não é um árbitro, é um gestor de resultados! E tal como a expressão indica, este tipo de arbitragens tem pouco a ver com o que se passa em cada lance, mas sim com uma média ponderada de todos os lances anteriores, que funciona como sistema de compensação. É a escola portuguesa no seu melhor, onde Lucílio é mestre consumado! Daí ser frequentemente chamado a gerir os resultados dos jogos que envolvem os clubes do estado, e aqueles que lhes possam fazer sombra.
Dito isto, temos que ser justos e afirmar que Lucílio não esteve no Restelo para prejudicar o Belenenses, o empate era o resultado que mais lhe convinha, aquele que não lhe trazia grandes problemas, e antes mesmo de assinalar a grande penalidade já tinha olhado para o relógio para ver se aquilo acabava. Os três minutos de tempo extra são sintomáticos – ao Belenenses cabia a tarefa de aguentar mais uns segundos! Mas, e há sempre um mas, Quaresma já tinha sido ensaduichado dentro da área… e Lucílio resistiu! Um novo lance polémico era demais para ele ou para qualquer árbitro português!
E sobre o penalty estamos conversados.
A outra dúvida – se Júlio César é bem ou mal batido no golo que dá o empate – neste caso sou levado a considerar que dada a violência do remate, e não tendo visto a bola partir, encoberta por Rolando, o guarda-redes do Belenenses pouco podia fazer para evitar o golo. Ainda se lançou por instinto, mas era tarde.
O terceiro lance polémico, o derrube de Weldon por Pedro Emanuel, também me parece que não era lance para cartão encarnado. Weldon tem um adversário à ilharga e só se o derrube fosse considerado agressão, haveria lugar à respectiva expulsão. Não foi agressão, portanto Lucílio não errou nesse lance.
Resumindo e concluindo: Não foi pelo árbitro que o Belenenses perdeu e penso que já é tempo de pararmos com este tipo de justificações que apenas servem para não olharmos para dentro, para os erros que sistematicamente cometemos. No caso concreto deste jogo podemo-nos queixar da classe de Lucho ou Lizandro, da imprevisibilidade de Quaresma, ou de outra coisa qualquer, mas também temos responsabilidades no ponto perdido. Porque este Porto não é imbatível.
Saudações azuis.
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