Não posso passar a vida a criticar o director do jornal “A Bola”! Tenho que admitir que hoje esteve bem ao glosar no seu artigo de fundo o tema das ‘vitórias morais’, espécie em franca expansão neste Portugal dos pequeninos. Expansão quer aqui significar recaída, e recaída numa doença nacional grave, que parecia ultrapassada, mas não está.
Aliás a doença aparece agora com uma nova estirpe, vem acompanhada do hino, o que não acontecia antigamente! Já se sabe como são as viroses, multiplicam-se, e surpreendem-nos sempre! Agora é certo e sabido que qualquer derrota, por mais expressiva que seja, aparece ornamentada com os louros de uma vitória impossível de alcançar! Porquê?! Por causa dos sucessivos ‘colossos’ que nos surgem ao caminho! Nós somos o eterno David da fábula, mas ao contrário do antigo, não conseguindo vencer o Golias, o nosso David tem a particularidade de levar uma tareia do mesmo, e depois vai para casa… cantar vitória. No mínimo curioso, este David!
Mas a coisa não se fica por aqui, Portugal lidera um movimento em que os jogadores devem pedir desculpa pelos golos que marcam às equipas adversárias, como sinal de gratidão aos seus antigos patrões! É mais uma originalidade portuguesa dentro da cultura de derrota (e anti-competitiva) que queremos implementar. E assim se desculpabilizam insuficiências permanentes!
Não se tratem que não é preciso.
Aliás a doença aparece agora com uma nova estirpe, vem acompanhada do hino, o que não acontecia antigamente! Já se sabe como são as viroses, multiplicam-se, e surpreendem-nos sempre! Agora é certo e sabido que qualquer derrota, por mais expressiva que seja, aparece ornamentada com os louros de uma vitória impossível de alcançar! Porquê?! Por causa dos sucessivos ‘colossos’ que nos surgem ao caminho! Nós somos o eterno David da fábula, mas ao contrário do antigo, não conseguindo vencer o Golias, o nosso David tem a particularidade de levar uma tareia do mesmo, e depois vai para casa… cantar vitória. No mínimo curioso, este David!
Mas a coisa não se fica por aqui, Portugal lidera um movimento em que os jogadores devem pedir desculpa pelos golos que marcam às equipas adversárias, como sinal de gratidão aos seus antigos patrões! É mais uma originalidade portuguesa dentro da cultura de derrota (e anti-competitiva) que queremos implementar. E assim se desculpabilizam insuficiências permanentes!
Não se tratem que não é preciso.
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