No fim do jogo, um longo abraço entre Jorge Jesus e Cabral Ferreira selou o contentamento e a importância desta primeira vitória no campeonato! E não foi fácil, ainda não tinham decorrido quinze minutos, e já a União de Leiria se adiantava no marcador fruto de um golo irregular de João Paulo, claramente deslocado em relação à defensiva azul. O Belenenses reagiu mas aquele sistema, com dois pontas de lança, lado a lado, já o disse várias vezes, não funciona em Belém. Era preciso que estivessem muito afinados e que o nosso meio campo tivesse uma qualidade de passe que efectivamente não tem. Ou em alternativa, que os laterais conseguissem flanquear o jogo quase até à linha de fundo, situação que raramente aconteceu. E andávamos nisto, a centrar bolas atrasadas, enquanto a União de Leiria ía exibindo boa capacidade de retenção, com realce para o virtuosismo de Paulo César, a fazer correr a bola, e o tempo, entre os leirienses. E o jogo podia ter ficado sentenciado mesmo no final da primeira parte – de livre directo, ainda a uns bons metros da grande área, Laranjeira disparou um petardo ao poste…Marco nem se mexeu.
E veio o recomeço, Jorge Jesus alterou o esquema, fez sair o trinco Gavilan, que esteve sempre a mais ou a menos durante os primeiros quarenta cinco minutos, substituindo-o por Evandro, que se foi encostar à extrema-direita enquanto Roncatto se encostava à esquerda. Weldon manteve-se no centro do ataque, Amorim recuou e José Pedro posicionou-se no meio. Com este novo esquema o Belenenses subiu de rendimento, tornou-se mais perigoso, graças especialmente à velocidade de base de Evandro, bem secundado por Cândido Costa. Mas o golo do empate surgiu de um lançamento de linha lateral do lado contrário. Alvim executou, um defesa do Leiria meteu mal a cabeça à bola que sobrou para Evandro marcar com um pequeno toque também de cabeça. Estava feito o mais difícil. A partir daí o Belenenses carregou e numa jogada confusa, saída de um livre batido por Zé Pedro, Hugo Alcântara atirou para o fundo da baliza uma bola que teimava em não entrar. Faltavam cerca de vinte minutos para o fim do jogo, tempo para refrescar a equipa e passar a explorar o contra ataque. O estreante Weldon saiu, entrou Fernando que foi jogar na ponta esquerda, deslocando-se Roncatto para avançado centro. E o jogo foi previsível até ao fim – o Leiria tentava chegar ao empate e o Belenenses teve duas hipóteses para marcar o terceiro golo. Nada disto se verificou, acabando o Belém por ser um justo vencedor, pois não é todos os dias que se consegue dar a volta ao resultado. Também por isso merecemos a sorte do jogo.
Resultado final: Belenenses 2 – União de Leiria 1
Algumas referencias individuais:
Weldon – Foi a primeira vez que o vi actuar, pareceu-me um bom jogador, arranca e ganha velocidade rapidamente, esperemos por uma adaptação completa ao nosso futebol onde determinados lances que se praticam no Brasileirão, por cá, não funcionam.
Evandro Paulista – o outro estreante, excelente velocidade de base, muito mexido, penso que pode adaptar-se facilmente ao nosso futebol, marcou um golo na estreia o que é bom sinal.
Melhor jogador azul – Silas
Saudações azuis.
E veio o recomeço, Jorge Jesus alterou o esquema, fez sair o trinco Gavilan, que esteve sempre a mais ou a menos durante os primeiros quarenta cinco minutos, substituindo-o por Evandro, que se foi encostar à extrema-direita enquanto Roncatto se encostava à esquerda. Weldon manteve-se no centro do ataque, Amorim recuou e José Pedro posicionou-se no meio. Com este novo esquema o Belenenses subiu de rendimento, tornou-se mais perigoso, graças especialmente à velocidade de base de Evandro, bem secundado por Cândido Costa. Mas o golo do empate surgiu de um lançamento de linha lateral do lado contrário. Alvim executou, um defesa do Leiria meteu mal a cabeça à bola que sobrou para Evandro marcar com um pequeno toque também de cabeça. Estava feito o mais difícil. A partir daí o Belenenses carregou e numa jogada confusa, saída de um livre batido por Zé Pedro, Hugo Alcântara atirou para o fundo da baliza uma bola que teimava em não entrar. Faltavam cerca de vinte minutos para o fim do jogo, tempo para refrescar a equipa e passar a explorar o contra ataque. O estreante Weldon saiu, entrou Fernando que foi jogar na ponta esquerda, deslocando-se Roncatto para avançado centro. E o jogo foi previsível até ao fim – o Leiria tentava chegar ao empate e o Belenenses teve duas hipóteses para marcar o terceiro golo. Nada disto se verificou, acabando o Belém por ser um justo vencedor, pois não é todos os dias que se consegue dar a volta ao resultado. Também por isso merecemos a sorte do jogo.
Resultado final: Belenenses 2 – União de Leiria 1
Algumas referencias individuais:
Weldon – Foi a primeira vez que o vi actuar, pareceu-me um bom jogador, arranca e ganha velocidade rapidamente, esperemos por uma adaptação completa ao nosso futebol onde determinados lances que se praticam no Brasileirão, por cá, não funcionam.
Evandro Paulista – o outro estreante, excelente velocidade de base, muito mexido, penso que pode adaptar-se facilmente ao nosso futebol, marcou um golo na estreia o que é bom sinal.
Melhor jogador azul – Silas
Saudações azuis.
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