Não sei se foi ontem ou anteontem que dei com o artigo de fundo de um jornalista que tem fama de ser do Belenenses. Surpreendia-se o director do jornal “A Bola” com o fosso, cada vez maior, que existe entre os três ‘clubes do estado’ (a designação é minha) e o resto do pelotão! Não sei se apenas se referia aos resultados desportivos se ao resto, porque o pior é o resto, e neste resto tem a comunicação social enormes responsabilidades uma vez que ignora tudo o que não tenha a ver com os três privilegiados emblemas. E não apenas ignora como adopta uma atitude missionária em relação a Benfica, Sporting e Porto, apoiando em tudo o que for preciso, branqueando tudo o que for necessário, como se deles dependesse a vida ou a morte do futebol em geral, a felicidade ou infelicidade universais!
Por isso me surpreende a surpresa do influente colunista, que deve saber melhor do que eu que nos tempos que correm, quem não é falado não existe. E porque não existe, mesmo existindo, está condenado a uma morte lenta. É efectivamente isto que está acontecer ao nosso campeonato nacional, perante a arrogância de uns quantos, a megalomania de muitos, mas principalmente, com a cumplicidade de todos!
Tenho glosado esta matéria desde que o Belém Integral existe, há mais de dois anos portanto, e posso hoje concluir que a situação não tem melhorado, muito pelo contrário.
Lembremo-nos, para quem tem memória curta, que a redução de clubes foi defendida em nome de uma maior competitividade na primeira Liga, lembremo-nos ainda dos vários diagnósticos sobre o futebol indígena, que supostamente deveriam servir para atacar a maleita, mas não, servem apenas para sustentar medidas (ou campanhas) que acabam por favorecer os suspeitos do costume!
Daqui passo rapidamente para aqueles monótonos (e infantis) programas televisivos onde se debate até à exaustão a transferência do Simão, a possível transferência do Quaresma ou a possibilidade remota do Sporting ter sido prejudicado pela arbitragem!
Sobre este livre indirecto que virou ‘assunto nacional’, tem tido intervenção infeliz um dos raros elementos conotado com o Belenenses! Digo infeliz porque Coroado disfarça mal os seus amores e ódios… e logo eu que desconfio sempre de ‘belenenses’ que odeiam o Porto!...
Vou ficar por aqui, esperando que seja prioridade na política do clube um combate acérrimo, vital, contra a hegemonia asfixiante dos três ‘clubes do estado’, denunciando isto mesmo: não queremos viver numa democracia popular de leste onde existiam os clubes do estado… e os outros. Ou queremos?!
Saudações azuis.
Por isso me surpreende a surpresa do influente colunista, que deve saber melhor do que eu que nos tempos que correm, quem não é falado não existe. E porque não existe, mesmo existindo, está condenado a uma morte lenta. É efectivamente isto que está acontecer ao nosso campeonato nacional, perante a arrogância de uns quantos, a megalomania de muitos, mas principalmente, com a cumplicidade de todos!
Tenho glosado esta matéria desde que o Belém Integral existe, há mais de dois anos portanto, e posso hoje concluir que a situação não tem melhorado, muito pelo contrário.
Lembremo-nos, para quem tem memória curta, que a redução de clubes foi defendida em nome de uma maior competitividade na primeira Liga, lembremo-nos ainda dos vários diagnósticos sobre o futebol indígena, que supostamente deveriam servir para atacar a maleita, mas não, servem apenas para sustentar medidas (ou campanhas) que acabam por favorecer os suspeitos do costume!
Daqui passo rapidamente para aqueles monótonos (e infantis) programas televisivos onde se debate até à exaustão a transferência do Simão, a possível transferência do Quaresma ou a possibilidade remota do Sporting ter sido prejudicado pela arbitragem!
Sobre este livre indirecto que virou ‘assunto nacional’, tem tido intervenção infeliz um dos raros elementos conotado com o Belenenses! Digo infeliz porque Coroado disfarça mal os seus amores e ódios… e logo eu que desconfio sempre de ‘belenenses’ que odeiam o Porto!...
Vou ficar por aqui, esperando que seja prioridade na política do clube um combate acérrimo, vital, contra a hegemonia asfixiante dos três ‘clubes do estado’, denunciando isto mesmo: não queremos viver numa democracia popular de leste onde existiam os clubes do estado… e os outros. Ou queremos?!
Saudações azuis.
Sem comentários:
Enviar um comentário