Não é o que pensam, eu gosto de futebol, nunca peço para o jogo acabar, esteja a perder ou a ganhar, e nem estou a versejar. Está na hora de começarmos a pedir qualquer coisa, qualquer coisa de substancial, numa esquina, na televisão, à Caixa Geral de Depósitos, com faixas e cartazes, à porta da Câmara Municipal de Lisboa, eu sei lá, vejo tanta gente a pedir, e tão bem sucedida! Já me estão a chamar invejoso, mas não é verdade, estou a adaptar-me, pois nesta terra ‘quem não chora não mama’! Vejam lá Sporting e Benfica, construíram os seus estádios novos e no terreno dos antigos já resolveram com a Câmara as respectivas urbanizações, eu só oiço falar em milhões, e ainda reclamam por mais milhões! Não sei se alguém ainda se lembra do edil Sampaio jurar a pés juntos que durante dez anos, para aqueles dois, nem mais um euro! Lembram-se? Não se lembram, pois não! Claro, eu também já me esqueci.
Mas voltando ao nosso caso tenho a impressão que temos que aprender a pedir, não se admirem, porque pedir é uma ciência, como outra qualquer, exige estudo, ponderação, e principalmente muita perseverança. Por exemplo, temos que saber exactamente aquilo que queremos e só então fazer o pedido. Se desatamos a pedir tudo e mais alguma coisa ou se o nosso interlocutor percebe que existe alguma hesitação da nossa parte, saímos de mãos a abanar. Portanto exige-se sabedoria e determinação. O outro factor decisivo no pedido consiste em pedir à pessoa certa. Se nos desviamos um milímetro dessa rota está tudo perdido. E a pessoa certa deve ser previamente seleccionada e estudada ao pormenor. Não vou adiantar muito sobre este tema porque tudo depende do tipo de pedido, ou da entidade a quem nos dirigimos, mas já todos perceberam que na Câmara de Lisboa quem manda é a opinião pública, ou seja, antes de pedirmos qualquer coisa temos que nos certificar que o edil está suficientemente pressionado e fragilizado, sem força portanto para recusar o pedido. Por isso antes de pedirmos o que quer que seja na Câmara de Lisboa precisamos de lançar uma campanha mediática surgindo aos olhos da opinião pública como os desvalidos de sempre, as eternas vítimas. Que apenas reclamam justiça. Esta receita funciona sempre. Só se com o Belenenses é tudo ao contrário!
Saudações azuis.
Mas voltando ao nosso caso tenho a impressão que temos que aprender a pedir, não se admirem, porque pedir é uma ciência, como outra qualquer, exige estudo, ponderação, e principalmente muita perseverança. Por exemplo, temos que saber exactamente aquilo que queremos e só então fazer o pedido. Se desatamos a pedir tudo e mais alguma coisa ou se o nosso interlocutor percebe que existe alguma hesitação da nossa parte, saímos de mãos a abanar. Portanto exige-se sabedoria e determinação. O outro factor decisivo no pedido consiste em pedir à pessoa certa. Se nos desviamos um milímetro dessa rota está tudo perdido. E a pessoa certa deve ser previamente seleccionada e estudada ao pormenor. Não vou adiantar muito sobre este tema porque tudo depende do tipo de pedido, ou da entidade a quem nos dirigimos, mas já todos perceberam que na Câmara de Lisboa quem manda é a opinião pública, ou seja, antes de pedirmos qualquer coisa temos que nos certificar que o edil está suficientemente pressionado e fragilizado, sem força portanto para recusar o pedido. Por isso antes de pedirmos o que quer que seja na Câmara de Lisboa precisamos de lançar uma campanha mediática surgindo aos olhos da opinião pública como os desvalidos de sempre, as eternas vítimas. Que apenas reclamam justiça. Esta receita funciona sempre. Só se com o Belenenses é tudo ao contrário!
Saudações azuis.
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