No campo não consegui perceber, vi uma vez o lance na televisão e continuei sem perceber, Jorge Jesus achou o penalty forçado, mas Bruno Paixão não teve dúvidas e marcou falta. Até aí, o golo do Braga não se adivinhava, uma vez que o jogo estava repartido, e sem grandes lances de perigo, quer numa quer noutra baliza. Reconheça-se no entanto que a máquina bracarense está mais afinada, tem outro ritmo, é mais perigosa. Ainda antes de começar esta despretensiosa croniqueta, quero dizer que não gosto do esquema que Jesus vem ensaiando, com uma linha de quatro médios e dois pontas de lança. Prefiro o 4-3-3, mas isso é com o treinador, agora não existem dúvidas que perante uma dupla de centrais fortíssima, poucas hipóteses teríamos de ganhar vantagem nessa guerra, e por isso, melhor seria ter um flanqueador parecido com o irrequieto jogador do Qatar, esse mesmo que fez a vida negra ao Rodrigo Alvim, e não só. É uma opinião que assenta também na visível dificuldade que os pontas de lança (João Paulo e Silas) tinham em tabelar as bolas provenientes dos médios. A verdade é que na segunda parte, com a entrada de Mendonça e Roncatto, agitaram-se as águas, Cândido subiu mais vezes em apoio do ataque, fizémos alguns cruzamentos, ganhámos alguns cantos, sem consequências práticas, é certo, muito por culpa do guarda-redes do Braga que é alto e dominou nas alturas. Continuamos no entanto a falhar clamorosamente o último passe. Lembro-me de três ocasiões durante a primeira parte em que ganhámos vantagem numérica e posicional, e fomos incapazes de colocar a bola ao alcance do jogador que se desmarcava! Assim fica difícil marcar golos. Outro lance capital aconteceu na segunda parte e teve a participação de Rolando! O ponto de exclamação porque Rolando, um dos melhores azuis, resolveu complicar o que era fácil perdendo a bola para o perigoso Hussaine. Este não se fez rogado, entrou pela área e cruzou dando origem ao segundo golo bracarense. Estávamos a meio da segunda parte e o jogo ficou sentenciado.
Numa análise global, constatamos que nos falta uma referência no sector defensivo, que imponha a necessária autoridade, assim como necessitamos de outra referência no ataque que consiga receber a bola de costas para a baliza, temporizando a jogada e entregando a bola jogável. E claro está, mais ritmo, e outro discernimento.
Saudações azuis.
Numa análise global, constatamos que nos falta uma referência no sector defensivo, que imponha a necessária autoridade, assim como necessitamos de outra referência no ataque que consiga receber a bola de costas para a baliza, temporizando a jogada e entregando a bola jogável. E claro está, mais ritmo, e outro discernimento.
Saudações azuis.
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