Hoje tenho três ideias na cabeça, o que é um número muito razoável nos tempos que correm! A primeira tem a ver com a Academia do Restelo e com a espantosa valorização que ali se produz! Com efeito, seja a partir da prata da casa, seja através de rastreio no mercado sul-americano, começam a aparecer no Belenenses jovens jogadores a quem são ministrados ensinamentos, uma espécie de cursos intensivos, e que ao fim de pouco tempo passam a ser cobiçados por outros emblemas! A alma desta academia é Jorge Jesus mas o mérito alarga-se à direcção do futebol bem como a tudo o que sustenta a prospecção em curso!
A segunda ideia diz respeito à capacidade de negociação que a Direcção tem revelado face aos imensos obstáculos e artifícios que hoje em dia transformam a gestão dos activos (digo, jogadores) de um clube de futebol numa tarefa complicadíssima.
Por isso, a concretização dos negócios Nivaldo e Dady, especialmente deste último, foi uma excelente notícia para todos os belenenses!
A terceira ideia reflecte o clima mercantilista em que se está a transformar o futebol, associado a duas outras realidades que nos dizem respeito e que não podemos ignorar: a facilidade com que tudo se vende e a disponibilidade para vender tudo ao primeiro impulso, tudo aquilo que custou a construir ou que resultou de um anterior negócio bem conseguido, mas que não é vulgar repetir-se, veja-se a dificuldade em substituir Nivaldo, essa disponibilidade, penso eu, é perigosa, porque é sinal da profunda crise em que estamos mergulhados, crise espiritual e de valores mais consistentes que o dinheiro, e que antecipa sempre a outra, a mais visível e que todos os dias sentimos na carteira. Ainda compramos barato nalguns mercados como o sul-americano porque aí a crise é maior e de certa maneira ilude a nossa, mas a facilidade com que um clube como o Osasuna, de Pamplona, ou o Atalanta, de Bérgamo, e mesmo o Everton, de Liverpool, concorrem com êxito por jogadores vinculados aos melhores clubes nacionais, espelha bem a decadência (há quem lhe chame divergência) em que vivemos. “Vão-se os anéis ficam os dedos”, dirão alguns antes da falência definitiva. Eu prefiro recordar outra frase, julgo que de Henry Ford, que traduz o caminho inverso, ou seja, aponta para o crescimento e desenvolvimento – “Não vendo, compro”.
Saudações azuis.
A segunda ideia diz respeito à capacidade de negociação que a Direcção tem revelado face aos imensos obstáculos e artifícios que hoje em dia transformam a gestão dos activos (digo, jogadores) de um clube de futebol numa tarefa complicadíssima.
Por isso, a concretização dos negócios Nivaldo e Dady, especialmente deste último, foi uma excelente notícia para todos os belenenses!
A terceira ideia reflecte o clima mercantilista em que se está a transformar o futebol, associado a duas outras realidades que nos dizem respeito e que não podemos ignorar: a facilidade com que tudo se vende e a disponibilidade para vender tudo ao primeiro impulso, tudo aquilo que custou a construir ou que resultou de um anterior negócio bem conseguido, mas que não é vulgar repetir-se, veja-se a dificuldade em substituir Nivaldo, essa disponibilidade, penso eu, é perigosa, porque é sinal da profunda crise em que estamos mergulhados, crise espiritual e de valores mais consistentes que o dinheiro, e que antecipa sempre a outra, a mais visível e que todos os dias sentimos na carteira. Ainda compramos barato nalguns mercados como o sul-americano porque aí a crise é maior e de certa maneira ilude a nossa, mas a facilidade com que um clube como o Osasuna, de Pamplona, ou o Atalanta, de Bérgamo, e mesmo o Everton, de Liverpool, concorrem com êxito por jogadores vinculados aos melhores clubes nacionais, espelha bem a decadência (há quem lhe chame divergência) em que vivemos. “Vão-se os anéis ficam os dedos”, dirão alguns antes da falência definitiva. Eu prefiro recordar outra frase, julgo que de Henry Ford, que traduz o caminho inverso, ou seja, aponta para o crescimento e desenvolvimento – “Não vendo, compro”.
Saudações azuis.
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