Vi o jogo com o Atalanta, já não via jogar o Belenenses desde o Pragal, onde defrontámos o Estoril, e as apreciações que fiz na altura a propósito das novas aquisições, estão escritas, não as posso alterar. Mas parece que acertei, são muitos anos a correr atrás da bola!
Vejamos então: Na primeira meia hora não tínhamos guarda-redes na baliza, por isso, analisar a actuação da defesa, nomeadamente dos centrais, torna-se tarefa complicada, sabendo que a insegurança se transmite a todo o bloco defensivo. O guarda-redes é o primeiro e o último baluarte numa equipa de futebol, e quando não transmite confiança, está tudo estragado. Mesmo assim, com a prestimosa colaboração do Gavilan, que ía acorrendo aqui e ali, as coisas lá se foram aguentando. Falando de Gavilan, para confirmar que se trata de um verdadeiro reforço como já tinha vaticinado. Está mais ligeiro, mais solto, boa leitura de jogo, e muito importante, quando recebe a bola já sabe que destino lhe vai dar! Chama-se a isto, sentido de passe, e não é para todos. Aproveito esta deixa para falar de Cândido Costa, que também está mais solto e tem feito alguns progressos na arte de dar sequência ao jogo! Para continuar assim, sem inventar.
Bem, ainda estou na primeira parte e aquele meio campo, de facto, continua a falhar muitos passes! Não pode ser. Rafael Bastos está incluído, mas tem mais atenuantes que Silas e José Pedro. Até porque marcou um golo pleno de oportunidade e fez, na segunda parte, a assistência para o golo de Roncatto.
Mas de quem eu gostei mais durante os primeiros quarenta e cinco minutos foi do João Paulo Oliveira! Tem estilo de ponta de lança, faz umas infantilidades, a corrigir, mas é jogador. Com treino e trabalho pode surpreender.
Na segunda parte com a entrada de Amorim para o meio campo e Roncatto para segundo ponta de lança, o futebol azul tomou conta do jogo, mesmo antes do Atalanta ficar reduzido a dez unidades por expulsão de um dos seus defesas. Roncatto deu nas vistas, marcou um bonito golo e lesionou-se a seguir. Está menos individualista e assim terá de continuar se quiser ultrapassar uma barreira que o tem impedido de expressar, no colectivo, toda gama dos vastos recursos que possui.
Mendonça entrou bem e será por certo uma das apostas mais fortes de Jesus para criar perigo, especialmente pelos flancos. Fernando esteve intermitente, mal a auxiliar a defesa, por isso Alvim viu-se muitas vezes em desvantagem numérica. Eu, do meu sofá, puxava o Fernando para o centro do terreno. Esta época tem que ser a sua época. Termino com o nosso Mano, belíssimo jogador, não é para emprestar, é para jogar, de preferência, solto, vagabundo. E façam-lhe um contrato de futuro.
Saudações azuis.
Post-Scriptum: Deixo para melhor oportunidade uma apreciação quer a Devic quer a Weverson. Munoz actuou pouco tempo.
Vejamos então: Na primeira meia hora não tínhamos guarda-redes na baliza, por isso, analisar a actuação da defesa, nomeadamente dos centrais, torna-se tarefa complicada, sabendo que a insegurança se transmite a todo o bloco defensivo. O guarda-redes é o primeiro e o último baluarte numa equipa de futebol, e quando não transmite confiança, está tudo estragado. Mesmo assim, com a prestimosa colaboração do Gavilan, que ía acorrendo aqui e ali, as coisas lá se foram aguentando. Falando de Gavilan, para confirmar que se trata de um verdadeiro reforço como já tinha vaticinado. Está mais ligeiro, mais solto, boa leitura de jogo, e muito importante, quando recebe a bola já sabe que destino lhe vai dar! Chama-se a isto, sentido de passe, e não é para todos. Aproveito esta deixa para falar de Cândido Costa, que também está mais solto e tem feito alguns progressos na arte de dar sequência ao jogo! Para continuar assim, sem inventar.
Bem, ainda estou na primeira parte e aquele meio campo, de facto, continua a falhar muitos passes! Não pode ser. Rafael Bastos está incluído, mas tem mais atenuantes que Silas e José Pedro. Até porque marcou um golo pleno de oportunidade e fez, na segunda parte, a assistência para o golo de Roncatto.
Mas de quem eu gostei mais durante os primeiros quarenta e cinco minutos foi do João Paulo Oliveira! Tem estilo de ponta de lança, faz umas infantilidades, a corrigir, mas é jogador. Com treino e trabalho pode surpreender.
Na segunda parte com a entrada de Amorim para o meio campo e Roncatto para segundo ponta de lança, o futebol azul tomou conta do jogo, mesmo antes do Atalanta ficar reduzido a dez unidades por expulsão de um dos seus defesas. Roncatto deu nas vistas, marcou um bonito golo e lesionou-se a seguir. Está menos individualista e assim terá de continuar se quiser ultrapassar uma barreira que o tem impedido de expressar, no colectivo, toda gama dos vastos recursos que possui.
Mendonça entrou bem e será por certo uma das apostas mais fortes de Jesus para criar perigo, especialmente pelos flancos. Fernando esteve intermitente, mal a auxiliar a defesa, por isso Alvim viu-se muitas vezes em desvantagem numérica. Eu, do meu sofá, puxava o Fernando para o centro do terreno. Esta época tem que ser a sua época. Termino com o nosso Mano, belíssimo jogador, não é para emprestar, é para jogar, de preferência, solto, vagabundo. E façam-lhe um contrato de futuro.
Saudações azuis.
Post-Scriptum: Deixo para melhor oportunidade uma apreciação quer a Devic quer a Weverson. Munoz actuou pouco tempo.
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