A maioria dos jogos vão ser assim, habituem-se, vamos viver a transição entre o Belenenses do ano passado, que tentava pontuar fora e já era bem bom, e a equipa actual, que tem outras pretensões, mas ainda não as consegue pôr em prática. O furacão Dean visitou a Figueira mas isso não é desculpa, afectou as duas equipas, e diga-se que a Naval até soube pôr a bola no chão em envolvimentos pela direita, a cargo de Saulo, e pela esquerda através de um extremo habilidoso que na segunda parte pôs a cabeça em água ao nosso Cândido. Mas a diferença esteve sobretudo nos defesas laterais, os da Naval foram mais atrevidos, e mais enérgicos a apoiar o ataque, enquanto que do nosso lado, Alvim continua longe da forma que o notabilizou e Cândido, embora mais solto que o seu colega, teve que refrear ímpetos face à desenvoltura do tal extremo esquerdo. O segundo desequilíbrio verificou-se a meio campo, aquilo não engrenava de maneira nenhuma, jogadores muito estáticos, lentos, previsíveis, sem conseguirem ligar os passes. Salvou-se a iniciativa de Mendonça, codicioso, inconformado, ainda conseguiu abrir algumas brechas pelo lado direito, mas sem resultados práticos. Pensámos que na segunda parte, a favor do vento, tudo seria diferente, mas não foi, a Naval continuou mais ligada, mais afoita e só a entrada de Hugo Leal, por troca com Gavilan, conseguiu serenar o nosso meio campo, invertendo-se então a tendência do jogo. E veio o livre superiormente marcado por Fernando, que seria o golo da vitória, pois faltavam dez minutos para o fim do jogo, e uma boa altura para tirarmos partido do natural adiantamento do adversário na busca do empate. Não sucedeu assim, recuámos, e quando assim é, pode acontecer o que aconteceu. Alvim cedeu um canto, Paulão saltou nas costas de Devic, e deu justiça ao resultado.
Algumas notas individuais:
Costinha regressou bem e quase que evitava o golo, mas o cabeceamento feito à queima-roupa era muito difícil de travar;
Gavilan aprendeu mais com a Naval do que com o Real Madrid. Neste campos e contra estas equipas não há tempo para respirar, a técnica está lá, mas as rotações precisam de ser mais altas;
Hugo Leal entrou e fez a diferença, durante alguns minutos conseguimos controlar o jogo e o adversário;
Silas jogou no seu lugar, próximo do ponta de lança e tentou levar algum perigo para a área adversária. Foi substituído depois de ver um cartão amarelo evitável;
Mendonça foi o mais perigoso durante a primeira parte. Muito individualista, baixou um pouco de rendimento na segunda, mas ainda assim penso que foi mal substituído;
Rolando – o melhor do Belenenses;
Devic está a ambientar-se, alguma ingenuidade nos confrontos aéreos (e físicos) com Paulão, como aconteceu no lance do golo do empate. Paulão não podia aparecer nas suas costas, ainda que a marcação directa não lhe coubesse;
João Paulo Oliveira – durante largos períodos, o Belenenses não conseguia sair do seu meio campo e por essa razão João Paulo Oliveira esteve muito desacompanhado. Sofreu também uma marcação cerrada (e muitas vezes faltosa) do intratável Paulão. Também terá que aprender a lidar com este tipo de adversários; no golo da Naval era suposto marcar Paulão;
Fernando entrou para ao lugar de Mendonça e foi encostar-se à esquerda onde a bola nunca chegava, ou se chegava era sob a forma de balões sem nexo. Marcou o livre que deu o golo, um grande remate, bem longe da baliza! O seu lugar é no meio do meio campo;
Ruben Amorim – na primeira parte foi o que mais trabalhou e por isso fez muitas faltas. Recuou com a saída de Gavilan, e na parte final tentou a sua sorte em remates de longe, mas não era esta a sua noite; levou um cartão amarelo por discutir uma decisão do árbitro;
Zé Pedro – noite não, com reflexos em toda a construção ofensiva;
Rafael Bastos – pouco tempo em jogo;
De Cândido e Alvim já falei;
Resultado final: Naval 1º de Maio - Belenenses (1-1).
Algumas notas individuais:
Costinha regressou bem e quase que evitava o golo, mas o cabeceamento feito à queima-roupa era muito difícil de travar;
Gavilan aprendeu mais com a Naval do que com o Real Madrid. Neste campos e contra estas equipas não há tempo para respirar, a técnica está lá, mas as rotações precisam de ser mais altas;
Hugo Leal entrou e fez a diferença, durante alguns minutos conseguimos controlar o jogo e o adversário;
Silas jogou no seu lugar, próximo do ponta de lança e tentou levar algum perigo para a área adversária. Foi substituído depois de ver um cartão amarelo evitável;
Mendonça foi o mais perigoso durante a primeira parte. Muito individualista, baixou um pouco de rendimento na segunda, mas ainda assim penso que foi mal substituído;
Rolando – o melhor do Belenenses;
Devic está a ambientar-se, alguma ingenuidade nos confrontos aéreos (e físicos) com Paulão, como aconteceu no lance do golo do empate. Paulão não podia aparecer nas suas costas, ainda que a marcação directa não lhe coubesse;
João Paulo Oliveira – durante largos períodos, o Belenenses não conseguia sair do seu meio campo e por essa razão João Paulo Oliveira esteve muito desacompanhado. Sofreu também uma marcação cerrada (e muitas vezes faltosa) do intratável Paulão. Também terá que aprender a lidar com este tipo de adversários; no golo da Naval era suposto marcar Paulão;
Fernando entrou para ao lugar de Mendonça e foi encostar-se à esquerda onde a bola nunca chegava, ou se chegava era sob a forma de balões sem nexo. Marcou o livre que deu o golo, um grande remate, bem longe da baliza! O seu lugar é no meio do meio campo;
Ruben Amorim – na primeira parte foi o que mais trabalhou e por isso fez muitas faltas. Recuou com a saída de Gavilan, e na parte final tentou a sua sorte em remates de longe, mas não era esta a sua noite; levou um cartão amarelo por discutir uma decisão do árbitro;
Zé Pedro – noite não, com reflexos em toda a construção ofensiva;
Rafael Bastos – pouco tempo em jogo;
De Cândido e Alvim já falei;
Resultado final: Naval 1º de Maio - Belenenses (1-1).
Contra o Braga é mais fácil.
Saudações azuis.
Saudações azuis.
Sem comentários:
Enviar um comentário