As grandes verdades de hoje são as mentiras de amanhã! Será assim?
Penso que não, o futebol é um jogo simples onde a simplicidade costuma resultar. É também com simplicidade que expresso a minha satisfação pela forma discreta e eficaz com que os responsáveis azuis têm tentado colmatar brechas e lacunas, no sentido de construirmos um Belenenses mais competitivo e mais forte. Tenho naturalmente que sublinhar que confio plenamente nas capacidades de Jorge Jesus para levar a bom porto tal tarefa, penso inclusivamente que é dos treinadores que melhor conhecem e trabalham a ‘matéria-prima’ deste jogo – o jogador, o atleta e o homem.
Dito isto vou enveredar pelos caminhos da subjectividade, e com a comodidade de não haver contraditório:
Em primeiro lugar partimos para a competição com a vantagem de mantermos a estrutura base da equipa: Guarda-redes, eixo defensivo, transição ofensiva e goleador.
Nesta espinha dorsal existem jogadores inegociáveis, que o mesmo é dizer que só deverão ser negociados face a propostas irrecusáveis, a saber – Rolando, Nivaldo, Amorim e Dady. Não é que não existam no actual plantel outros jogadores de categoria e importantes na manobra da equipa, mas por uma ou outra razão, em caso de saída, teríamos sempre mais facilidade em encontrar substitutos à altura.
Entretanto e conhecidas as dispensas estou convencido que adquirimos um bom trinco para o lugar do Sandro Gaúcho, assim como a aquisição de Mendonça visa dotar o ataque de um ‘meia ponta’ perigoso e fisicamente dotado.
Gostaria de continuar com o Fernando, tecnicamente acima da média, penso que poderá fazer uma época mais convincente, ajudando também na transição ofensiva, que como se lembram é o nosso calcanhar de Aquiles e cujo mercado é praticamente inacessível. Não é por acaso que os ‘clubes do estado’ (leia-se, Benfica, Sporting e Porto) andam sempre à pesca desses jogadores. O Hugo Leal pertencia a essa casta, veremos se o Jorge Jesus ainda consegue fazer alguma coisa dele!
Para o fim deixei o tema dos empréstimos/trocas de jogadores, prática corrente em todos os clubes e latitudes e sinal seguro de falta de liquidez, fenómeno também generalizado.
Tenho lido (e sentido) na blogosfera azul uma enorme aversão a empréstimos, trocas, ou outros negócios com os tais clubes do estado. A reacção denota um complexo de inferioridade pouco saudável, mas eu compreendo as razões, já que temos sido quase sempre vigarizados! No entanto discordo do princípio, e já o tenho referido, só poderemos ter medo de ser prejudicados se nos apresentarmos de cócoras à mesa das negociações, pois desde que isso não aconteça, nem vejo porque não poderemos negociar um empréstimo com o Bruno Vale, por exemplo, na condição de ganharmos alguma coisa em futura venda do jogador, e à conta da respectiva valorização. O que temos é que defender os nossos interesses e para isso servem as cláusulas contratuais.
Saudações azuis.
Penso que não, o futebol é um jogo simples onde a simplicidade costuma resultar. É também com simplicidade que expresso a minha satisfação pela forma discreta e eficaz com que os responsáveis azuis têm tentado colmatar brechas e lacunas, no sentido de construirmos um Belenenses mais competitivo e mais forte. Tenho naturalmente que sublinhar que confio plenamente nas capacidades de Jorge Jesus para levar a bom porto tal tarefa, penso inclusivamente que é dos treinadores que melhor conhecem e trabalham a ‘matéria-prima’ deste jogo – o jogador, o atleta e o homem.
Dito isto vou enveredar pelos caminhos da subjectividade, e com a comodidade de não haver contraditório:
Em primeiro lugar partimos para a competição com a vantagem de mantermos a estrutura base da equipa: Guarda-redes, eixo defensivo, transição ofensiva e goleador.
Nesta espinha dorsal existem jogadores inegociáveis, que o mesmo é dizer que só deverão ser negociados face a propostas irrecusáveis, a saber – Rolando, Nivaldo, Amorim e Dady. Não é que não existam no actual plantel outros jogadores de categoria e importantes na manobra da equipa, mas por uma ou outra razão, em caso de saída, teríamos sempre mais facilidade em encontrar substitutos à altura.
Entretanto e conhecidas as dispensas estou convencido que adquirimos um bom trinco para o lugar do Sandro Gaúcho, assim como a aquisição de Mendonça visa dotar o ataque de um ‘meia ponta’ perigoso e fisicamente dotado.
Gostaria de continuar com o Fernando, tecnicamente acima da média, penso que poderá fazer uma época mais convincente, ajudando também na transição ofensiva, que como se lembram é o nosso calcanhar de Aquiles e cujo mercado é praticamente inacessível. Não é por acaso que os ‘clubes do estado’ (leia-se, Benfica, Sporting e Porto) andam sempre à pesca desses jogadores. O Hugo Leal pertencia a essa casta, veremos se o Jorge Jesus ainda consegue fazer alguma coisa dele!
Para o fim deixei o tema dos empréstimos/trocas de jogadores, prática corrente em todos os clubes e latitudes e sinal seguro de falta de liquidez, fenómeno também generalizado.
Tenho lido (e sentido) na blogosfera azul uma enorme aversão a empréstimos, trocas, ou outros negócios com os tais clubes do estado. A reacção denota um complexo de inferioridade pouco saudável, mas eu compreendo as razões, já que temos sido quase sempre vigarizados! No entanto discordo do princípio, e já o tenho referido, só poderemos ter medo de ser prejudicados se nos apresentarmos de cócoras à mesa das negociações, pois desde que isso não aconteça, nem vejo porque não poderemos negociar um empréstimo com o Bruno Vale, por exemplo, na condição de ganharmos alguma coisa em futura venda do jogador, e à conta da respectiva valorização. O que temos é que defender os nossos interesses e para isso servem as cláusulas contratuais.
Saudações azuis.
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