Vi a primeira parte no sofá e a segunda parte no estádio, falhei vinte minutos, se tanto, mas já sei que não houve novidades na minha ausência! Treinámos o sistema defensivo, que se comportou razoavelmente, esteve até muito bem no jogo aéreo, excepção feita ao canto que o Marco sacudiu defeituosamente para a linha de golo, mas milagrosamente não entrou!
Os laterais não comprometeram e o Alvim até ensaiou movimentos ofensivos interessantes. Mas, numa altura em que já conseguíamos alguma retenção de bola, depois do Zé Pedro ter rematado duas vezes com perigo à baliza de Helton, lá sofremos o golo da ordem, mesmo ao findar da primeira parte. Um golo esquisito, diga-se, numa jogada que parecia resolvida – há um balão para dentro da área, Marco é batido nas alturas pelo poderoso Bruno Alves, a bola sobra para Hélder Postiga que não tem dificuldade em fazer o golo. Os jogadores azuis contestaram, alegando que Bruno Alves estaria em posição irregular, mas Olegário e o fiscal de linha entenderam que não. A televisão também não esclarece.
De qualquer modo podemos dizer que o Porto, até esse momento, não tinha conseguido criar oportunidades correspondentes ao seu domínio de jogo, que foi quase total durante os primeiros 45 minutos.
Na segunda parte, houve alterações, saiu Roma que não estava a jogar mal, entrou Eliseu; saiu Ruben Amorim, sempre aquém das expectativas, e entrou Cândido Costa.
Passámos a ter maior caudal de jogo atacante mas sem criar verdadeiro perigo, porque os azuis e brancos, estranhamente trajados de encarnado, controlavam os nossos movimentos sem grande dificuldade. Aliás, só com a entrada de Dady, que substituiu um apagado Manuel, é que eu senti que poderia acontecer qualquer coisa, um remate inesperado, um ressalto na grande área portista, mas não, fomos quase inofensivos em termos atacantes.
O título desta crónica não é depreciativo para ninguém, limita-se a espelhar a realidade, foi de facto um jogo-treino para o nosso poderoso adversário. Eles sabiam que nós sabíamos que dificilmente marcaríamos qualquer golo! Sem alas velozes, que desequilibrem, sem um avançado experiente e concretizador, ficamos dependentes de remates de longe ou de lances de bola parada. E neste capítulo, também temos um fraco índice de aproveitamento.
Para a semana, contra o Beira-mar, temos que nos esforçar por conseguir marcar golos. Sem eles não há vitórias.
Resultado final: Belenenses 0 – Porto 1. Marcou Hélder Postiga, aos 41 minutos da primeira parte.
Saudações azuis.
Post-Scriptum: Não gostei da propaganda da Sport TV a anunciar no nosso estádio a transmissão do próximo jogo da segunda circular!
Como também acho estranho que a mesma SportTV, resolva transmitir o Manchester United-Chelsea praticamente em cima do nosso jogo!
Gostava de ver se faziam o mesmo se estivessem em causa os interesses dos três clubes do estado!
Os laterais não comprometeram e o Alvim até ensaiou movimentos ofensivos interessantes. Mas, numa altura em que já conseguíamos alguma retenção de bola, depois do Zé Pedro ter rematado duas vezes com perigo à baliza de Helton, lá sofremos o golo da ordem, mesmo ao findar da primeira parte. Um golo esquisito, diga-se, numa jogada que parecia resolvida – há um balão para dentro da área, Marco é batido nas alturas pelo poderoso Bruno Alves, a bola sobra para Hélder Postiga que não tem dificuldade em fazer o golo. Os jogadores azuis contestaram, alegando que Bruno Alves estaria em posição irregular, mas Olegário e o fiscal de linha entenderam que não. A televisão também não esclarece.
De qualquer modo podemos dizer que o Porto, até esse momento, não tinha conseguido criar oportunidades correspondentes ao seu domínio de jogo, que foi quase total durante os primeiros 45 minutos.
Na segunda parte, houve alterações, saiu Roma que não estava a jogar mal, entrou Eliseu; saiu Ruben Amorim, sempre aquém das expectativas, e entrou Cândido Costa.
Passámos a ter maior caudal de jogo atacante mas sem criar verdadeiro perigo, porque os azuis e brancos, estranhamente trajados de encarnado, controlavam os nossos movimentos sem grande dificuldade. Aliás, só com a entrada de Dady, que substituiu um apagado Manuel, é que eu senti que poderia acontecer qualquer coisa, um remate inesperado, um ressalto na grande área portista, mas não, fomos quase inofensivos em termos atacantes.
O título desta crónica não é depreciativo para ninguém, limita-se a espelhar a realidade, foi de facto um jogo-treino para o nosso poderoso adversário. Eles sabiam que nós sabíamos que dificilmente marcaríamos qualquer golo! Sem alas velozes, que desequilibrem, sem um avançado experiente e concretizador, ficamos dependentes de remates de longe ou de lances de bola parada. E neste capítulo, também temos um fraco índice de aproveitamento.
Para a semana, contra o Beira-mar, temos que nos esforçar por conseguir marcar golos. Sem eles não há vitórias.
Resultado final: Belenenses 0 – Porto 1. Marcou Hélder Postiga, aos 41 minutos da primeira parte.
Saudações azuis.
Post-Scriptum: Não gostei da propaganda da Sport TV a anunciar no nosso estádio a transmissão do próximo jogo da segunda circular!
Como também acho estranho que a mesma SportTV, resolva transmitir o Manchester United-Chelsea praticamente em cima do nosso jogo!
Gostava de ver se faziam o mesmo se estivessem em causa os interesses dos três clubes do estado!
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