Congratulemo-nos pela decisão da Comissão Disciplinar da Liga que condenou o Gil Vicente a descer de divisão, pena correspondente ao incumprimento do artigo 63º do normativo das competições organizadas pela Liga de Clubes.
Foi importante que o terceiro elemento, cooptado para devolver quórum à CD da Liga, um advogado do Porto, tenha afinal dado razão ao Belenenses neste processo.
Mas desconfiemos da próxima decisão do Conselho de Justiça, o mesmo que produziu um incrível acórdão sobre o caso “Nuno Assis”, obrigando o Governo a reagir na defesa de princípios que o Estado Português não pode deixar de defender.
Mas reparem que entretanto sobreveio um enorme silêncio, sintomático sobre o subterrâneo de cumplicidades que coexistem nesta república de compadres.
A divisa é: não fazer ondas!
Não me admiraria que, no meio das eleições para a Liga, possa surgir uma reviravolta qualquer sob a forma de incidente processual, a única e verdadeira máscara de justiça a que temos direito. Por isso desconfiemos.
Desfazendo algumas falácias perigosas:
O Gil Vicente não pode beneficiar de nenhum alargamento porque isso equivaleria a uma ‘não punição’, o que é de todo em todo absurdo, e seria o completo descrédito da justiça desportiva portuguesa, nomeadamente perante a FIFA.
Outro absurdo, próprio de mentecaptos, é a ideia veiculada pelo Fiúza de que a pena de ‘descida de divisão’ imposta ao Gil Vicente poderia ser cumprida na próxima época desportiva, face ao ‘timing’ das decisões deste ‘caso Mateus’. Não tem ponta por onde se pegue pôr a competir um condenado à descida...desde o início da respectiva competição!
E de absurdo em absurdo surge a janelinha de oportunidade para os oportunistas: a hipótese rocambolesca de alguém, neste caso o Leixões, que não foi afectado pelas consequências desportivas que se traduziram no facto de Mateus ter alinhado irregularmente na primeira Liga, poder vir a beneficiar da descida de divisão do Gil Vicente! E sem que para tal tenha mexido uma palha, e pior do que isso, aceitando sem rebuço o incumprimento das normas por parte de um filiado na Liga de Clubes!
A justiça aproveita a todos os que dela possam tirar proveito, mas existem direitos preferenciais, e neste caso são do Belenenses, não apenas por ter sido o mais directamente afectado pelas irregularidades cometidas, recordemos que ficou em 15º lugar na divisão onde elas se produziram, mas sobretudo porque lutou sozinho contra tudo e contra todos para fazer valer os seus direitos. Só uma mente doentia poderá pensar de outra maneira!
Congratulemo-nos ainda por termos deixado de ser um clube ‘simpático’ no sentido que todos os belenenses infelizmente conhecem. Esperam-nos agora duras batalhas, o sistema está ferido mas ainda não morreu, quererá vingar-se.
Nós é que já não podemos recuar, cavalgaremos a onda, olharemos os concorrentes com respeito mas sem subserviências, nada será como dantes.
Para isso precisamos também de uma grande equipa...e com espírito grande.
Foi importante que o terceiro elemento, cooptado para devolver quórum à CD da Liga, um advogado do Porto, tenha afinal dado razão ao Belenenses neste processo.
Mas desconfiemos da próxima decisão do Conselho de Justiça, o mesmo que produziu um incrível acórdão sobre o caso “Nuno Assis”, obrigando o Governo a reagir na defesa de princípios que o Estado Português não pode deixar de defender.
Mas reparem que entretanto sobreveio um enorme silêncio, sintomático sobre o subterrâneo de cumplicidades que coexistem nesta república de compadres.
A divisa é: não fazer ondas!
Não me admiraria que, no meio das eleições para a Liga, possa surgir uma reviravolta qualquer sob a forma de incidente processual, a única e verdadeira máscara de justiça a que temos direito. Por isso desconfiemos.
Desfazendo algumas falácias perigosas:
O Gil Vicente não pode beneficiar de nenhum alargamento porque isso equivaleria a uma ‘não punição’, o que é de todo em todo absurdo, e seria o completo descrédito da justiça desportiva portuguesa, nomeadamente perante a FIFA.
Outro absurdo, próprio de mentecaptos, é a ideia veiculada pelo Fiúza de que a pena de ‘descida de divisão’ imposta ao Gil Vicente poderia ser cumprida na próxima época desportiva, face ao ‘timing’ das decisões deste ‘caso Mateus’. Não tem ponta por onde se pegue pôr a competir um condenado à descida...desde o início da respectiva competição!
E de absurdo em absurdo surge a janelinha de oportunidade para os oportunistas: a hipótese rocambolesca de alguém, neste caso o Leixões, que não foi afectado pelas consequências desportivas que se traduziram no facto de Mateus ter alinhado irregularmente na primeira Liga, poder vir a beneficiar da descida de divisão do Gil Vicente! E sem que para tal tenha mexido uma palha, e pior do que isso, aceitando sem rebuço o incumprimento das normas por parte de um filiado na Liga de Clubes!
A justiça aproveita a todos os que dela possam tirar proveito, mas existem direitos preferenciais, e neste caso são do Belenenses, não apenas por ter sido o mais directamente afectado pelas irregularidades cometidas, recordemos que ficou em 15º lugar na divisão onde elas se produziram, mas sobretudo porque lutou sozinho contra tudo e contra todos para fazer valer os seus direitos. Só uma mente doentia poderá pensar de outra maneira!
Congratulemo-nos ainda por termos deixado de ser um clube ‘simpático’ no sentido que todos os belenenses infelizmente conhecem. Esperam-nos agora duras batalhas, o sistema está ferido mas ainda não morreu, quererá vingar-se.
Nós é que já não podemos recuar, cavalgaremos a onda, olharemos os concorrentes com respeito mas sem subserviências, nada será como dantes.
Para isso precisamos também de uma grande equipa...e com espírito grande.
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