Está parcialmente deslindado o enigma que pendia sob o despacho cautelar: trata-se de uma senhora juíza que o proferiu, a confirmar que por melhor boa vontade que se tenha, existem profissões menos indicadas para o desempenho feminino. Vou agora deixar passar uns segundos, para dar tempo e espaço a que o politicamente correcto se alivie um pouco, recomendo o fundo do corredor à esquerda, para que então, mais compostos, possamos prosseguir neste difícil caminho que em boa hora escolhemos.
E a propósito de coragem, que não faltou à senhora juíza, mas mais pelo lado da inconsciência, convoco então dois cavalheiros, Madaíl e Valentim, por esta ordem, qual deles o mais medroso, qual deles o mais inútil, e para perguntar o seguinte: se é a FIFA que impulsiona a actividade da Federação e por carambola, a da Liga, porque não ligarmo-nos directamente a essa entidade internacional, bastava um fax e um e-mail, talvez uma funcionária, dispensando assim a colaboração dessas duas figuras decorativas, uma do tipo rolha, outra do tipo fanfarrão das dúzias, libertando-nos de vez de encargos desnecessários e contraproducentes!
A pergunta foi extensa, mas a resposta é decerto curta e deve estar na ponta da língua de muitos adeptos do futebol: boa ideia, excelente ideia.
Voltemos ao assunto:
Valentim, com despacho aclarado ou não, só tem uma coisa a fazer – dar seguimento à decisão da comissão executiva da Liga, que recorde-se, foi tomada na sequência de uma decisão sem recurso da justiça desportiva, única que vale nesta emergência, invocando se tal for necessário, o interesse público do Estado Português que justifica a independência concedida à justiça desportiva, sediada para o efeito, na Federação Portuguesa de Futebol.
Se não o fizer, se repetir a estupidez de dizer, e cito, “um juiz tem o poder de mandar parar todos os comboios...”, então não percebe que está a colaborar no desrespeito aos regulamentos da Liga, que tem por obrigação defender e fazer respeitar pelos seus filiados.
E a propósito de coragem, que não faltou à senhora juíza, mas mais pelo lado da inconsciência, convoco então dois cavalheiros, Madaíl e Valentim, por esta ordem, qual deles o mais medroso, qual deles o mais inútil, e para perguntar o seguinte: se é a FIFA que impulsiona a actividade da Federação e por carambola, a da Liga, porque não ligarmo-nos directamente a essa entidade internacional, bastava um fax e um e-mail, talvez uma funcionária, dispensando assim a colaboração dessas duas figuras decorativas, uma do tipo rolha, outra do tipo fanfarrão das dúzias, libertando-nos de vez de encargos desnecessários e contraproducentes!
A pergunta foi extensa, mas a resposta é decerto curta e deve estar na ponta da língua de muitos adeptos do futebol: boa ideia, excelente ideia.
Voltemos ao assunto:
Valentim, com despacho aclarado ou não, só tem uma coisa a fazer – dar seguimento à decisão da comissão executiva da Liga, que recorde-se, foi tomada na sequência de uma decisão sem recurso da justiça desportiva, única que vale nesta emergência, invocando se tal for necessário, o interesse público do Estado Português que justifica a independência concedida à justiça desportiva, sediada para o efeito, na Federação Portuguesa de Futebol.
Se não o fizer, se repetir a estupidez de dizer, e cito, “um juiz tem o poder de mandar parar todos os comboios...”, então não percebe que está a colaborar no desrespeito aos regulamentos da Liga, que tem por obrigação defender e fazer respeitar pelos seus filiados.
Se não o fizer, se não levantar de imediato um processo disciplinar ao Gil Vicente, suspendendo a sua participação em todas as provas organizadas pela Liga, então está a colaborar com a fraude, pelos vistos instalada e institucionalizada no futebol português. E com consequências funestas para o mesmo.
Aliás a juíza, na sua doce ingenuidade, requereu o contraditório por parte da Federação e da Liga e só em último lugar por parte do Belenenses, como contra-interessado, o que vem reafirmar aquilo que andamos a dizer há muito tempo: os principais interessados neste processo são a Federação e a Liga, e não o Belenenses!
E concluo – levanta-te Madaíl, levanta-te Valentim, vão a correr ter com a juíza e expliquem-lhe o que está em causa neste processo, que a senhora despachou como se despacha um arroz de cozido ou uma bainha das calças.
Saudações azuis.
Aliás a juíza, na sua doce ingenuidade, requereu o contraditório por parte da Federação e da Liga e só em último lugar por parte do Belenenses, como contra-interessado, o que vem reafirmar aquilo que andamos a dizer há muito tempo: os principais interessados neste processo são a Federação e a Liga, e não o Belenenses!
E concluo – levanta-te Madaíl, levanta-te Valentim, vão a correr ter com a juíza e expliquem-lhe o que está em causa neste processo, que a senhora despachou como se despacha um arroz de cozido ou uma bainha das calças.
Saudações azuis.
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