O demissionário Vogal da Comissão Disciplinar da Liga, Juiz Pedro Mourão, disse textualmente o seguinte: “ Esta era uma questão cuja resolução era incontornável e parece-me que o Conselho de Justiça da Federação poderia ter ido mais além, assumindo, pois, que havia condições para uma decisão”. E acrescentou, que para além de reconhecer a impossibilidade de Domingos Lopes recuar no pedido de escusa, o CJ “podia ter tirado as consequências e já se tinha resolvido o problema”.
Mas como se sabe não resolveu, e não resolveu porque a Federação não serve o futebol português, é uma estrutura ultrapassada, responsável em grande medida pela corrupção larvar, pelo persistente compadrio, por este futebol semi-nacionalizado, que serve apenas os interesses dos grandes.
Vive nesta altura momentos de glória à boleia dos êxitos da Selecção mas continua a albergar e a esconder no seu bojo as Associações de amigalhaços, de longa data, sempre os mesmos, num rodopio de doutores disto e daquilo, uma velha aliança com autarcas e construtores civis, a que agora se juntam, empresários, políticos ambiciosos e banqueiros!
Quem é que não percebeu o verdadeiro sentido desta não decisão? Quem é que não viu neste gesto a retribuição de algum apoio prestado nas últimas eleições? Quem é que acredita na independência destes órgãos de justiça que se incluem numa mesma lista eleitoral! Independentemente da vontade concreta dos titulares!
Vassourada geral, é a única solução. Os órgãos jurisdicionais não podem fazer parte das listas de candidatura, não podem estar misturados com os elementos executivos designados pelas Associações.
Por isso eu digo e repito que esta devolução do processo à Comissão Disciplinar da Liga foi uma vergonha, e indicia medo de assumir responsabilidades.
Ora bem, é neste contexto que temos de avaliar a futura Lei de Bases que se propõe entregar à Federação, ou seja, às Associações Distritais, o poder jurisdicional! Será que a partir dessa altura e por milagre deixarão de ter medo de decidir!
Haverá independência?
Saudações azuis.
Mas como se sabe não resolveu, e não resolveu porque a Federação não serve o futebol português, é uma estrutura ultrapassada, responsável em grande medida pela corrupção larvar, pelo persistente compadrio, por este futebol semi-nacionalizado, que serve apenas os interesses dos grandes.
Vive nesta altura momentos de glória à boleia dos êxitos da Selecção mas continua a albergar e a esconder no seu bojo as Associações de amigalhaços, de longa data, sempre os mesmos, num rodopio de doutores disto e daquilo, uma velha aliança com autarcas e construtores civis, a que agora se juntam, empresários, políticos ambiciosos e banqueiros!
Quem é que não percebeu o verdadeiro sentido desta não decisão? Quem é que não viu neste gesto a retribuição de algum apoio prestado nas últimas eleições? Quem é que acredita na independência destes órgãos de justiça que se incluem numa mesma lista eleitoral! Independentemente da vontade concreta dos titulares!
Vassourada geral, é a única solução. Os órgãos jurisdicionais não podem fazer parte das listas de candidatura, não podem estar misturados com os elementos executivos designados pelas Associações.
Por isso eu digo e repito que esta devolução do processo à Comissão Disciplinar da Liga foi uma vergonha, e indicia medo de assumir responsabilidades.
Ora bem, é neste contexto que temos de avaliar a futura Lei de Bases que se propõe entregar à Federação, ou seja, às Associações Distritais, o poder jurisdicional! Será que a partir dessa altura e por milagre deixarão de ter medo de decidir!
Haverá independência?
Saudações azuis.
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