sábado, abril 08, 2006

“Descalabro a céu e estrelas...”

Só a poesia pode começar esta crónica imaginária do que não vi e apenas pressenti. Deus é meu amigo e lá me vai poupando a tristezas inúteis!
O facto é que por afazeres que se prendem com a minha singular actividade, apenas fui tomando conhecimento do que se passava na Choupana, pelas mensagens que o meu Companheiro de regatas me enviava, de tempos a tempos, e de acordo com a marcha do marcador. A comunicação interrompeu-se a seguir ao terceiro golo do Nacional da Madeira!!!
O que dizer? Que comentário fazer? Talvez repetir o que fui desabafando no ‘haloscan’ da blogosfera azul.
No fundo, quem é que esperava outro resultado? Talvez menos exagerado, é certo, mas a derrota era previsível, não apenas pela nossa proverbial vocação para ajudar os outros, como pela inquestionável recuperação de forma que o Nacional já dera mostras em Braga.
Por outro lado, gostamos de fechar a porta à realidade, e imaginamos que temos uma boa defesa, ou se quiserem um bom sistema defensivo! Pura ilusão, que se desfaz olhando para o ‘goal-average’: em termos de golos sofridos, estamos no lugar que nos cabe, e só uma boa prestação ofensiva nos tem poupado a piores desilusões. Mas todos sabemos que as equipas se constroem de trás para a frente, dos alicerces para o topo, e sendo assim, ainda por cima num ano em que descem quatro equipas, é muito perigoso sofrer tantos golos.
Claro que existem outras explicações para o insucesso da Choupana, apenas o mais recente, como por exemplo, a precária saúde física dos nossos atletas, sempre lesionados, e quando não estão lesionados, estão castigados! Isto num plantel que se quis curto, mas de qualidade!
Outra ilusão.
E de ilusão em ilusão se constrói o dia a dia do Belenenses!
Já estou como o outro: talvez os outros nos salvem...
Saudações azuis.

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