Sexta-Feira Santa, um mau dia para jogar, principalmente quem ostenta a Cruz de Cristo como símbolo!
Uma atmosfera estranha, entrada livre para a Superior Norte, que se encheu de lisboetas e setubalenses, e uma vitória crucial.
Como bem dizia um companheiro de jornada, este era o jogo mais favorável entre os que faltam disputar. O Vitória de Setúbal já garantiu, via Taça de Portugal, o acesso à Europa, não tem quaisquer problemas classificativos, os jogadores resguardam-se inconscientemente para esse jogo final, o que tudo somado, poderia facilitar, e facilitou, o desejado objectivo – ganhar.
E ganhámos bem, diga-se. Nervosa de início, a equipa recompôs-se com a abertura do marcador através de uma grande penalidade que raramente costuma ser assinalada, pelo menos a nosso favor! Mas terá sido mão na bola, e Meyong apontou com frieza o primeiro golo, sossegando o cansado coração dos adeptos.
Consentimos de seguida a reacção setubalense, que ainda ameaçou por Carlitos, mas a boa exibição de Sandro Gaúcho, que cortava tudo o que lhe aparecia pela frente, estabilizou o jogo. Foi então a vez de nos acercarmos com perigo da baliza de Rubinho, que em duas ou três ocasiões teve que se aplicar a fundo para não sofrer novo golo. Que viria a acontecer, num lance bem aproveitado por Ruben Amorim e pela eficácia de Meyong. Dois a zero, já bem perto do intervalo. Um bálsamo para a alma azul!
Mas não há bela sem senão, e no início da segunda parte, num corte defeituoso, o mesmo Sandro Gaúcho coloca a bola ao alcance de um rápido e venenoso contra-ataque sadino, com Bruno Ribeiro a reduzir o marcador. Houve mais mérito setubalense na obtenção do golo do que demérito da nossa defesa, nomeadamente no mortífero passe que isola Bruno Ribeiro.
Mas, este era um dia para marcar os penaltys que nos foram sonegados no jogo contra o Benfica. Numa jogada de insistência Silas recupera uma bola dentro da área e é rasteirado de seguida. Aqui não subsistem quaisquer dúvidas, foi grande penalidade. Meyong converteu-a irrepreensivelmente e fez o seu hat-trick!
A partir daqui, desperdiçámos inúmeras ocasiões para dilatar o marcador, embora a preocupação principal de todos nós era que o jogo chegasse rápidamente ao fim.
Um alívio!
Termino com o que disse no princípio: em Paços de Ferreira a ‘música’ vai ser outra. Um osso duro de roer, mas que teremos de roer, para acabar de vez com este incrível sufoco.
E ainda a propósito de música, para referir que prefiro a banda dos Bombeiros de Queluz, à barulheira do speaker e respectivo ruído de fundo. Decerto cheio de boas intenções...os meus tímpanos é que não aguentam.
Saudações azuis.
Uma atmosfera estranha, entrada livre para a Superior Norte, que se encheu de lisboetas e setubalenses, e uma vitória crucial.
Como bem dizia um companheiro de jornada, este era o jogo mais favorável entre os que faltam disputar. O Vitória de Setúbal já garantiu, via Taça de Portugal, o acesso à Europa, não tem quaisquer problemas classificativos, os jogadores resguardam-se inconscientemente para esse jogo final, o que tudo somado, poderia facilitar, e facilitou, o desejado objectivo – ganhar.
E ganhámos bem, diga-se. Nervosa de início, a equipa recompôs-se com a abertura do marcador através de uma grande penalidade que raramente costuma ser assinalada, pelo menos a nosso favor! Mas terá sido mão na bola, e Meyong apontou com frieza o primeiro golo, sossegando o cansado coração dos adeptos.
Consentimos de seguida a reacção setubalense, que ainda ameaçou por Carlitos, mas a boa exibição de Sandro Gaúcho, que cortava tudo o que lhe aparecia pela frente, estabilizou o jogo. Foi então a vez de nos acercarmos com perigo da baliza de Rubinho, que em duas ou três ocasiões teve que se aplicar a fundo para não sofrer novo golo. Que viria a acontecer, num lance bem aproveitado por Ruben Amorim e pela eficácia de Meyong. Dois a zero, já bem perto do intervalo. Um bálsamo para a alma azul!
Mas não há bela sem senão, e no início da segunda parte, num corte defeituoso, o mesmo Sandro Gaúcho coloca a bola ao alcance de um rápido e venenoso contra-ataque sadino, com Bruno Ribeiro a reduzir o marcador. Houve mais mérito setubalense na obtenção do golo do que demérito da nossa defesa, nomeadamente no mortífero passe que isola Bruno Ribeiro.
Mas, este era um dia para marcar os penaltys que nos foram sonegados no jogo contra o Benfica. Numa jogada de insistência Silas recupera uma bola dentro da área e é rasteirado de seguida. Aqui não subsistem quaisquer dúvidas, foi grande penalidade. Meyong converteu-a irrepreensivelmente e fez o seu hat-trick!
A partir daqui, desperdiçámos inúmeras ocasiões para dilatar o marcador, embora a preocupação principal de todos nós era que o jogo chegasse rápidamente ao fim.
Um alívio!
Termino com o que disse no princípio: em Paços de Ferreira a ‘música’ vai ser outra. Um osso duro de roer, mas que teremos de roer, para acabar de vez com este incrível sufoco.
E ainda a propósito de música, para referir que prefiro a banda dos Bombeiros de Queluz, à barulheira do speaker e respectivo ruído de fundo. Decerto cheio de boas intenções...os meus tímpanos é que não aguentam.
Saudações azuis.
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