Pegue-se num jornal desportivo de hoje, quinta-feira, 20 de Outubro de 05, e leia-se a primeira notícia inexistente:
Título – “Jogadores há muitos... seu palerma”.
Assinada por um anónimo, o texto discorre com muito a propósito, sobre o tema da actual competitividade do campeonato português e interroga-se: - “Quem é que hoje em dia, com a miséria que grassa por esse mundo fora, tem dificuldades em arranjar, ao preço da uva mijona, meia dúzia de craques e construir uma equipa competitiva?” E responde: - “só quem não percebe nada de futebol, ou então anda ‘nisto’ para sacar uns dinheiros com as compras e vendas de jogadores ‘fantásticos’, promovidos pela comunicação social interessada!”
O artigo prossegue, e menciona os nomes de alguns clubes que gostam de enfiar barretes, e ao contrário, elogia a política de contratações do Benfica.
O autor, que se revela um anti-benfiquista primário, ainda assim não tem dúvidas em concordar com a evidência, conforme passo a citar: “O Benfica, conhecido canibal do futebol português, que ‘compra’ ou ‘subcontrata’ jogadores aos outros clubes, (que entretanto vão à falência), com a prestimosa colaboração dos respectivos presidentes e a complacência (e cobertura) da comunicação social; o Benfica, clube do Estado e por isso, especialmente apoiado pelos poderes constituídos, tem, apesar de tudo, gente que percebe de futebol e ‘que não anda aqui para ver passar os comboios’!”
E continua o autor – “em pouco anos, apesar de muito pressionado, construiu uma senhora equipa, que desde Camacho, nunca deixou de ser bem dirigida!
O segredo?
Contratou sempre grandes treinadores, com provas dadas indiscutíveis. Foi ao Brasil contratar ou pedir emprestados defesas centrais, também com provas dadas indiscutíveis. E no mercado nacional, preocupa-se em adquirir (e não se engana) jogadores jovens com grande futuro! Que os tais bons treinadores põem a jogar com sucesso!”
Crónica que dá que pensar, convenhamos.
Título – “Jogadores há muitos... seu palerma”.
Assinada por um anónimo, o texto discorre com muito a propósito, sobre o tema da actual competitividade do campeonato português e interroga-se: - “Quem é que hoje em dia, com a miséria que grassa por esse mundo fora, tem dificuldades em arranjar, ao preço da uva mijona, meia dúzia de craques e construir uma equipa competitiva?” E responde: - “só quem não percebe nada de futebol, ou então anda ‘nisto’ para sacar uns dinheiros com as compras e vendas de jogadores ‘fantásticos’, promovidos pela comunicação social interessada!”
O artigo prossegue, e menciona os nomes de alguns clubes que gostam de enfiar barretes, e ao contrário, elogia a política de contratações do Benfica.
O autor, que se revela um anti-benfiquista primário, ainda assim não tem dúvidas em concordar com a evidência, conforme passo a citar: “O Benfica, conhecido canibal do futebol português, que ‘compra’ ou ‘subcontrata’ jogadores aos outros clubes, (que entretanto vão à falência), com a prestimosa colaboração dos respectivos presidentes e a complacência (e cobertura) da comunicação social; o Benfica, clube do Estado e por isso, especialmente apoiado pelos poderes constituídos, tem, apesar de tudo, gente que percebe de futebol e ‘que não anda aqui para ver passar os comboios’!”
E continua o autor – “em pouco anos, apesar de muito pressionado, construiu uma senhora equipa, que desde Camacho, nunca deixou de ser bem dirigida!
O segredo?
Contratou sempre grandes treinadores, com provas dadas indiscutíveis. Foi ao Brasil contratar ou pedir emprestados defesas centrais, também com provas dadas indiscutíveis. E no mercado nacional, preocupa-se em adquirir (e não se engana) jogadores jovens com grande futuro! Que os tais bons treinadores põem a jogar com sucesso!”
Crónica que dá que pensar, convenhamos.
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