Nove homens atrás da linha da bola, encurralados no meio campo, incapazes de segurar a bola mais do que uns segundos, e ainda por cima, sujeitarmo-nos a ser goleados... confesso que já me começa a faltar a pachorra para ver estes jogos.
Podíamos ter marcado um ou dois golos? Sim.
Podíamos ter sofrido quatro ou cinco? Sim.
Mas nunca demos qualquer indício de podermos ganhar o jogo.
O treinador do Porto conseguiu de facto desestabilizar-nos completamente. E engarrafou, bloqueou, interceptou tudo o que era possível. Ganhou bem e ainda por cima confirmou a sua tese: "Somos uma equipa que quer esteja a ganhar por um, por dois ou por três golos, ou a perder por um, ou mais golos, joga sempre da mesma maneira"! O que nem é verdade, mas pareceu!
A defesa do Porto tornou-se "super" de um dia para o outro? Não.
César Peixoto é intransponível? Claro que não.
Então o que é que verdadeiramente se passou para entregarmos tranquilamente os pontos?!
Velhos hábitos... velhos hábitos...
Concretizemos um pouco:
Este era um jogo para jogarmos com dois extremos abertos, lançados em ataques rápidos (tentámos com um, Paulo Sérgio, mas o rapaz está completamente fora de forma, trapalhão, incapaz de dominar convenientemente uma bola!).
Este era também um jogo para arriscarmos na defesa, porque temos jogadores com boa velocidade de recuperação.
Este era um jogo para baralharmos o Porto, abdicando do avançado centro clássico, deixando os centrais adversários a falarem sozinhos.
Este era finalmente um jogo para termos mais frieza, mas ao mesmo tempo mais capacidade de reacção, mais frenesim, outros reflexos. E não podemos falhar tantos passes! Qualquer alívio, qualquer sobra de bola ía parar invariavelmente aos pés dos jogadores do Porto! Assim não dá.
Falar das exibições individuais?! Para quê?
Repetir que Marco Aurélio evitou alguns golos?! Para quê?
O que de facto me impressionou, foi a sensação de impotência para dar a volta ao resultado, e é disso que me lembrarei nos tempos mais próximos.
O resto, dirão os jornais com mais ou menos acerto - ‘que o Porto foi um "Vintage" demasiado forte para este Belenenses’.
Deve ser uma coisa do género, mas isso já não interessa.
Nota: Estou entretanto convencido que contra o Estrela da Amadora, voltaremos a ganhar. E uma coisa nada tem a ver com a outra. Penso que me entendem, pelo menos, os velhos belenenses.
Podíamos ter marcado um ou dois golos? Sim.
Podíamos ter sofrido quatro ou cinco? Sim.
Mas nunca demos qualquer indício de podermos ganhar o jogo.
O treinador do Porto conseguiu de facto desestabilizar-nos completamente. E engarrafou, bloqueou, interceptou tudo o que era possível. Ganhou bem e ainda por cima confirmou a sua tese: "Somos uma equipa que quer esteja a ganhar por um, por dois ou por três golos, ou a perder por um, ou mais golos, joga sempre da mesma maneira"! O que nem é verdade, mas pareceu!
A defesa do Porto tornou-se "super" de um dia para o outro? Não.
César Peixoto é intransponível? Claro que não.
Então o que é que verdadeiramente se passou para entregarmos tranquilamente os pontos?!
Velhos hábitos... velhos hábitos...
Concretizemos um pouco:
Este era um jogo para jogarmos com dois extremos abertos, lançados em ataques rápidos (tentámos com um, Paulo Sérgio, mas o rapaz está completamente fora de forma, trapalhão, incapaz de dominar convenientemente uma bola!).
Este era também um jogo para arriscarmos na defesa, porque temos jogadores com boa velocidade de recuperação.
Este era um jogo para baralharmos o Porto, abdicando do avançado centro clássico, deixando os centrais adversários a falarem sozinhos.
Este era finalmente um jogo para termos mais frieza, mas ao mesmo tempo mais capacidade de reacção, mais frenesim, outros reflexos. E não podemos falhar tantos passes! Qualquer alívio, qualquer sobra de bola ía parar invariavelmente aos pés dos jogadores do Porto! Assim não dá.
Falar das exibições individuais?! Para quê?
Repetir que Marco Aurélio evitou alguns golos?! Para quê?
O que de facto me impressionou, foi a sensação de impotência para dar a volta ao resultado, e é disso que me lembrarei nos tempos mais próximos.
O resto, dirão os jornais com mais ou menos acerto - ‘que o Porto foi um "Vintage" demasiado forte para este Belenenses’.
Deve ser uma coisa do género, mas isso já não interessa.
Nota: Estou entretanto convencido que contra o Estrela da Amadora, voltaremos a ganhar. E uma coisa nada tem a ver com a outra. Penso que me entendem, pelo menos, os velhos belenenses.
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