Este era o jogo da confirmação ou do regresso ao passado.
E começou mal, equipas fechadas, encaixadas uma na outra, ambas com medo de perder, a jogar numa estreita faixa do relvado e com o Guimarães a superiorizar-se nos despiques directos!
E veio a asneira do nervoso miudinho?! Golo do Vitória e pensei no jogo com o Estoril da época passada.
Soltei o primeiro grito que Carvalhal não ouviu – “tens que arriscar”; “abre a frente de ataque”...
Inútil. Silas falhava sempre o último passe, o Guimarães não nos deixava pegar no jogo, até que aconteceu um lance decisivo: uma boa abertura de Pinheiro, isola Paulo Sérgio que se antecipa ao guarda-redes, toca primeiro na bola, e existe o inevitável contacto. É um penalty clássico, que Meyong transformou.
Estamos com sorte, comentei para o lado!
Segunda parte, de novo incaracterística, mas sentia-se que se apertássemos um bocadinho, o Guimarães ia-se abaixo. Foi o que sucedeu – canto de Silas e Meyong, de cabeça, venenoso, põe o Belenenses a ganhar.
Estamos safos, pensei.
Veio o terceiro golo num rápido contra-ataque, com Zé Pedro a meter no meio para o disparo de Silas. Antes disso, o mesmo Silas já poderia ter sentenciado o jogo se não falha novamente o último passe! Um jogador com a sua classe tem que ser mais preciso.
Final do jogo, em que respirámos de alívio depois do susto inicial. E quando se ganha, há que dar mérito à estratégia do Carlos Carvalhal e é esta a lógica do futebol, que como se sabe, não é uma ciência exacta.
Também não nos podemos esquecer que não estávamos a jogar sozinhos, e, diga-se, o Vitória de Guimarães, “que não podia perder”, dificultou ao máximo o nosso triunfo. Registe-se como curiosidade que o Neca esteve bem, é um jogador nuclear no sistema de Jaime Pacheco, e nas bolas paradas ainda assustou!
Resultado final: Belenenses – Vitória (3-1).
O treinador de bancada refere o mais positivo e o mais negativo do jogo:
Positivo – a classe e segurança do nosso jogo aéreo defensivo, com realce para Gaspar e Sandro Gaúcho, este último, o melhor jogador do nosso lado!
A faceta disciplinada e profissional da equipa do Belenenses que assim evita atritos desnecessários com o árbitro!
Negativo – o nervosismo inicial, especialmente no flanco direito defensivo; e a imprecisão no passe já referida dos jogadores de meio-campo (descontado, claro, o mérito do Vitória)!
A partir de agora a estrada desanuvia-se e só peço ao Carlos Carvalhal que evite pronunciar a frase “assassina”, que amolece e irresponsabiliza o “balneário” – “não somos candidatos ao título”. Disfarce, e diga que “pensamos jogo a jogo”!
E o próximo jogo é com o Porto que funciona muito bem do meio campo para a frente mas que tem uma defesa frágil.
Temos que explorar o ponto fraco do adversário, mas até eu sei que as coisas nunca são assim tão simples nem à medida dos nossos desejos.
Saudações azuis integrais.
E começou mal, equipas fechadas, encaixadas uma na outra, ambas com medo de perder, a jogar numa estreita faixa do relvado e com o Guimarães a superiorizar-se nos despiques directos!
E veio a asneira do nervoso miudinho?! Golo do Vitória e pensei no jogo com o Estoril da época passada.
Soltei o primeiro grito que Carvalhal não ouviu – “tens que arriscar”; “abre a frente de ataque”...
Inútil. Silas falhava sempre o último passe, o Guimarães não nos deixava pegar no jogo, até que aconteceu um lance decisivo: uma boa abertura de Pinheiro, isola Paulo Sérgio que se antecipa ao guarda-redes, toca primeiro na bola, e existe o inevitável contacto. É um penalty clássico, que Meyong transformou.
Estamos com sorte, comentei para o lado!
Segunda parte, de novo incaracterística, mas sentia-se que se apertássemos um bocadinho, o Guimarães ia-se abaixo. Foi o que sucedeu – canto de Silas e Meyong, de cabeça, venenoso, põe o Belenenses a ganhar.
Estamos safos, pensei.
Veio o terceiro golo num rápido contra-ataque, com Zé Pedro a meter no meio para o disparo de Silas. Antes disso, o mesmo Silas já poderia ter sentenciado o jogo se não falha novamente o último passe! Um jogador com a sua classe tem que ser mais preciso.
Final do jogo, em que respirámos de alívio depois do susto inicial. E quando se ganha, há que dar mérito à estratégia do Carlos Carvalhal e é esta a lógica do futebol, que como se sabe, não é uma ciência exacta.
Também não nos podemos esquecer que não estávamos a jogar sozinhos, e, diga-se, o Vitória de Guimarães, “que não podia perder”, dificultou ao máximo o nosso triunfo. Registe-se como curiosidade que o Neca esteve bem, é um jogador nuclear no sistema de Jaime Pacheco, e nas bolas paradas ainda assustou!
Resultado final: Belenenses – Vitória (3-1).
O treinador de bancada refere o mais positivo e o mais negativo do jogo:
Positivo – a classe e segurança do nosso jogo aéreo defensivo, com realce para Gaspar e Sandro Gaúcho, este último, o melhor jogador do nosso lado!
A faceta disciplinada e profissional da equipa do Belenenses que assim evita atritos desnecessários com o árbitro!
Negativo – o nervosismo inicial, especialmente no flanco direito defensivo; e a imprecisão no passe já referida dos jogadores de meio-campo (descontado, claro, o mérito do Vitória)!
A partir de agora a estrada desanuvia-se e só peço ao Carlos Carvalhal que evite pronunciar a frase “assassina”, que amolece e irresponsabiliza o “balneário” – “não somos candidatos ao título”. Disfarce, e diga que “pensamos jogo a jogo”!
E o próximo jogo é com o Porto que funciona muito bem do meio campo para a frente mas que tem uma defesa frágil.
Temos que explorar o ponto fraco do adversário, mas até eu sei que as coisas nunca são assim tão simples nem à medida dos nossos desejos.
Saudações azuis integrais.
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