Não
me vou alongar, é apenas um comentário. Vi melhorias, sofri menos a
ver este jogo, um jogo que se houvesse justiça no futebol não
merecíamos perder. Porém, a habitual ineficácia mantém-se, chega
a ser confrangedora, e sendo assim tudo se torna mais difícil.
Entre
as melhorias destaco o propósito de atacar, de não perder tempo
(nem a bola) na transição, e sobretudo de não facilitar a vida ao
adversário. Em especial nos aspectos defensivos. Dos propósitos à
realidade vai no entanto alguma distância e é essa distância que
temos que encurtar. A começar pelo chamado 'núcleo duro' onde
deveria assentar a confiança e a recuperação da equipa. Mas é
aqui precisamente que as coisas começam a não funcionar. E quando
não funcionam nos mais experientes não se espere que os mais jovens
o consigam fazer.
Resumindo:
- Ontem, do tal núcleo, salvou-se o André Santos, o Nuno Coelho,
embora batido no lance do golo, e com muito boa vontade o Licá. Dos
outros, quer Silvestre Varela quer André Sousa, cada qual na sua
função, foram quase sempre inconsequentes. Gonçalo Silva tem os
níveis de confiança em baixo.
Quanto
aos mais jovens, gostei de Tomás Ribeiro, de Esgaio e a espaços de
Nilton Varela. Cassierra é bom técnicamente, mas ainda joga ao
ritmo sul americano. O guarda-redes André Moreira não é culpado no
golo, o cabeceamento de Guedes é indefensável, mas revela alguma
precipitação. E às vezes má colocação.
Os
que entraram a substituir os que saíram não acrescentaram aquilo
que precisamos – um rasgo e um golo!
Conclusão:
ou Petit consegue (rápidamente) transformar alguns daqueles
jogadores do 'núcleo duro' em jogadores que façam a diferença na
equipa... ou então é preciso mandar vir alguém de fora. Repito,
contar com os miúdos para nos tirar do poço (neste momento à
distância de um ponto) é um risco que não podemos correr.
Resultado: Belenenses 0 – Vitória de Setúbal 1
Saudações
azuis
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