terça-feira, agosto 13, 2019

O jogo mais importante!


Para mim sem dúvida. E já estou a preparar-me para ele. Os treinadores gostam de dizer que o jogo mais importante é o próximo mas isso é conversa de televisão. A memória tem outras regras. O ano passado as coisas correram bem, mas este ano o Benfica está mais empolgado. Diz quem sabe que precisam apenas de meia oportunidade para marcarem um golo. Os outros vêm a seguir. Tem sido assim... mas pode não ser. O segredo encarnado são as recuperações rápidas de bola e com muito gente ainda em processo ofensivo. Depois a classe e a rapidez dos seus avançados faz o resto.

Contam para isso com dois preciosos aliados, a saber: - contam com os árbitros a fazerem vista grossa às ditas recuperações, muitas delas que apitariam falta se fosse ao contrário. E contam com jogadas de alto risco dos adversários. Dou um exemplo que causou alguns dissabores na época passada: - saída de bola de Muriel para o lateral esquerdo, este em lugar de estender o jogo num passe longo, coloca curto para o meio onde o médio (André Santos) não consegue virar-se porque é imediatamente pressionado. E acaba por perder a bola a poucos metros da nossa grande área. Se o árbitro não marcar falta este Benfica normalmente aproveita. Conclusão: - contra o Benfica... jogada a evitar.

Então não podemos sair a jogar de trás como o Silas tanto gosta?! Podemos desde que a saída não envolva riscos excessivos. O melhor mesmo é procurar a profundidade e as costas da defesa do Benfica. Até porque temos jogadores velozes lá à frente. Tentar dividir o jogo, saindo com armas e bagagens na transição, acho que ainda não temos capacidade para isso. E pode ser um suicídio.

A grande decisão: - dois ou três centrais?!
Eu apostava nos três centrais valorizando o jogo ofensivo dos jovens laterais que temos. Simon Perez (ou Calila) no lado direito e Varela no lado esquerdo podem criar espaços e cruzar com perigo. Mas há inconvenientes, pois os espaços abrem-se para todos. E eles têm alas em grande forma. As compensações teriam de estar muito afinadas.
Com dois centrais o jogo fica mais fechado, mais previsível, o que talvez nos convenha neste princípio de época. Mas Silas é que é o caçador de águias!

Saudações azuis

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