terça-feira, março 12, 2019

Os cães ladram...


Cumpriu-se ontem mais uma etapa da regeneração do Belenenses! Um Belenenses altivo, forte e que deixou de ser o clube simpático mas que não contava para nada. Não subscrevo a BTV e por isso não tive oportunidade de ver o jogo, mas bastaram-me os resumos disponíveis para valorizar ainda mais a prestação do Belém. Muriel sofreu dois golos sem hipóteses mas para além disso não fez uma única defesa apertada! E contam-se pelos dedos de uma só mão as jogadas de efectivo perigo dos encarnados. Contei o golo de Jonas, que só ele conseguiria marcar, contei um cabeceamento já na parte final do mesmo Jonas e contei um remate perigoso de Rafa na primeira parte. Quanto ao segundo golo encarnado é uma carambola em Nuno Coelho porque a bola nem ia na direcção da baliza. O ultra badalado poderio atacante do Benfica afinal reduziu-se a isto. É certo que também não mereciam perder e assim o empate ajusta-se ao labor das duas equipas. Uma, apoiada por cinquenta mil, e ultimamente endeusada por toda a comunicação social, a outra que calou o estádio da Luz! O Belenenses está pois de parabéns!

Mas o jogo deixou algumas sequelas em termos disciplinares. Para o próximo compromisso, em que defrontaremos o Portimonense, o meio campo terá de ser reconstruido. Vão faltar André Santos e Eduardo o que não é pouca coisa. Confio em Silas para arranjar uma solução vitoriosa.

E por falar em Silas saliento mais uma vez a capacidade para dar resposta, quer no campo, quer nas conferências, onde tentam sempre desvalorizar o mérito de quem o tem.

Uma última palavra para o novo logotipo apresentado. Aceito-o como emblema da SAD do Belenenses o que nesta emergência cautelar acaba por se justificar. A escolha pelas Torres de Belém é bem pensada e tem tudo a ver com o Belenenses. Quanto ao design deverá aperfeiçoar-se simplificando e reduzindo o actual chapão.

Saudações azuis


Nota: No final do jogo Rui Pedro Soares fez um apelo à maioria silenciosa no sentido de repor a unidade azul. Concordo, o problema é que as maiorias silenciosas são normalmente silenciosas. Mas há que ter esperança.

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