Cumpriu-se
ontem mais uma etapa da regeneração do Belenenses! Um Belenenses
altivo, forte e que deixou de ser o clube simpático mas que não
contava para nada. Não subscrevo a BTV e por isso não tive
oportunidade de ver o jogo, mas bastaram-me os resumos disponíveis
para valorizar ainda mais a prestação do Belém. Muriel sofreu dois
golos sem hipóteses mas para além disso não fez uma única defesa
apertada! E contam-se pelos dedos de uma só mão as jogadas de
efectivo perigo dos encarnados. Contei o golo de Jonas, que só ele
conseguiria marcar, contei um cabeceamento já na parte final do
mesmo Jonas e contei um remate perigoso de Rafa na primeira parte.
Quanto ao segundo golo encarnado é uma carambola em Nuno Coelho
porque a bola nem ia na direcção da baliza. O ultra badalado
poderio atacante do Benfica afinal reduziu-se a isto. É certo que
também não mereciam perder e assim o empate ajusta-se ao labor das
duas equipas. Uma, apoiada por cinquenta mil, e ultimamente endeusada
por toda a comunicação social, a outra que calou o estádio da Luz!
O Belenenses está pois de parabéns!
Mas
o jogo deixou algumas sequelas em termos disciplinares. Para o
próximo compromisso, em que defrontaremos o Portimonense, o meio
campo terá de ser reconstruido. Vão faltar André Santos e Eduardo
o que não é pouca coisa. Confio em Silas para arranjar uma solução
vitoriosa.
E
por falar em Silas saliento mais uma vez a capacidade para dar
resposta, quer no campo, quer nas conferências, onde tentam sempre
desvalorizar o mérito de quem o tem.
Uma
última palavra para o novo logotipo apresentado. Aceito-o como emblema da SAD do Belenenses o que
nesta emergência cautelar acaba por se justificar. A escolha pelas
Torres de Belém é bem pensada e tem tudo a ver com o Belenenses.
Quanto ao design deverá aperfeiçoar-se simplificando e reduzindo o
actual chapão.
Saudações
azuis
Nota:
No final do jogo Rui Pedro Soares fez um apelo à maioria silenciosa
no sentido de repor a unidade azul. Concordo, o problema é que as
maiorias silenciosas são normalmente silenciosas. Mas há que ter esperança.
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