Ainda
sobre o golo anulado ao Estoril e confrontando melhor as imagens do referido
lance constata-se que o fiscal de linha não assinalou fora de jogo e começou a
correr para o meio campo, sinal de golo válido. Foi então o árbitro, em conluio
(ou não) com o VAR, que decidiu invalidar o golo. Uma originalidade atendendo a
que estava pior colocado que o seu auxiliar para avaliar o lance. O VAR, de
acordo com o protocolo deveria manter-se em silêncio, uma vez que se trata de
um lance duvidoso. E para o provar basta verificar a diferente atitude de
árbitro e fiscal de linha. É verdade que só ouvindo as gravações poderíamos
ficar a saber o que terá dito o VAR ao árbitro de campo. Se calhar é por isso
que não podemos saber das gravações...
E daqui partimos para uma pequena aula de arbitragem especialmente destinada
aos comentadores televisivos, e afins, cuja ignorância parece não ter limites!
A regra básica do fora de jogo tem a ver com a posição da bola no momento do
passe. Se o companheiro de equipa que a recebe está em linha ou mais atrasado
em relação à mesma bola, nunca há fora de jogo. Os adversários, incluindo o
guarda redes, até podem estar todos na outra baliza. Ou na bancada a
confraternizar com as claques que não existem. É por isso que na marcação dos
cantos ninguém está em fora de jogo. E também por isso se aconselha a que os
cruzamentos sejam feitos o mais perto possível da linha de fundo. No lance em
questão só havia que interpretar isto. E parece que o jogador do Estoril (que marca
o golo) estava atrás da linha da bola. Ou quando muito em linha... com a bola.
Saudações azuis
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