Hoje há jogo com o Paços de
Ferreira e de acordo com os resultados já conhecidos um ponto basta para
garantirmos (matemáticamente) a permanência na primeira Liga. Acabei o período
com ponto final, não é ponto de exclamação ou admiração, nem sequer é
parágrafo. É gramática e não mudo de linha. Continuo pois a escrever sobre uma
época para esquecer ou lembrar consoante o sentido de responsabilidade de cada
um. O novo treinador, ou se quiserem, o mais recente, abordou as últimas quatro
jornadas com um discurso positivo: - são quatro jogos para ganhar! Gosto deste
discurso. Quanto à convocatória vou fazer alguns comentários tanto mais
que já se falam em aquisições garantidas. Começamos pela espinha dorsal que é o
que interessa numa equipa de futebol e assim chegamos ao fim do campeonato sem
um guarda-redes de classe indiscutível e sem uma dupla de centrais firme e
rotinada, onde se combine a necessária experiência com a juventude promissora. Seguimos
para o triângulo das Bermudas, aquele espaço, ou buraco, onde a defesa se une,
ou não, e onde as bolas não se podem perder, mas sim, ganhar, para iniciar as
transições. E a convocatória não me sossega. Uma alteração já se viu no último
jogo e com a qual concordo – Miguel Rosa tem que sair das alas e jogar perto da
área adversária. Betinho aparece mais uma vez na convocatória e é caso para
dizer – ou joga ou então… tem que ir jogar para outro lado! Não vale a pena
manter jogadores teóricos no plantel. O resto do pessoal é para dar o litro do
primeiro ao último minuto. Com cabecinha. Na hora de atacar, não se esqueçam
que Maurides joga bem de cabeça.
Quanto às aquisições espero que
sejam efectivas, sem empréstimos que se sobreponham aos interesses do
Belenenses, ou seja, sem dependências, pois estamos fartos delas.
Saudações azuis
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