É sinal de progresso quando as
exibições vão em crescendo e na verdade este jogo com o Marítimo foi melhor que
o anterior. Que já tinha sido bom. Foi melhor em primeiro lugar porque jogámos
em casa onde há a obrigação de vencer. E sabemos como esta obrigação é sempre
uma arma de dois gumes. Foi melhor porque não sofremos golos. Foi melhor porque
defrontámos uma equipa em alta, que já nos tinha ultrapassado na tabela e vinha
de uma vitória contra o Benfica. E foi melhor porque objectivamente jogámos
melhor. É esta a parte que interessa. Interessa porque demonstrámos que, seja
qual for ao adversário, a equipa não se desune, continua concentrada e sabe a
cada momento o que tem que fazer. Há efectivamente como já tinha salientado, um
enorme crescimento mental da maioria dos jogadores e assim vão entrando e
saindo sem que a equipa sofra com isso. Portanto, se é indiscutível que o
mérito maior é do treinador, também é verdade que os jogadores têm sido bons
alunos. Acima de tudo estão muito melhor fisicamente, o que lhes permite
cumprir à risca todas as funções tácticas exigidas. Quer a tapar os caminhos da
nossa baliza, quer a recuperar a bola, caindo imediatamente sobre o adversário.
E assim tomámos conta do jogo!
É claro que se notaram
insuficiências, desde logo na finalização, uma pecha que teremos que debelar. O
nosso goal-average diz tudo sobre esse assunto.
Falemos agora de ‘revoluções no
plantel’! E baseio-me nas notícias que circulam na comunicação social. Costuma
dizer-se que em equipa que está bem, e que ganha, não se mexe! E eu concordo.
Até porque não é a mesma coisa introduzir três ou quatro jogadores no plantel e
pensar que a equipa continuaria a funcionar da mesma maneira. Há todo um
período de adaptação dos novos jogadores aos métodos do treinador e ao clube
onde chegam. Especialmente se estamos a falar de jogadores chave. Atenção ao
que aconteceu o ano passado em Setúbal.
Saudações azuis
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