Crucial vem de Cruz e os últimos minutos
foram de facto cruciais! Nada menos de três livres (perigosíssimos) nos últimos
três minutos puseram á prova os nervos dos adeptos, a grande forma de Ventura e
a memória da época transacta! Acabou bem e quando se ganha em Tondela ou nalgum
desses campos ‘primodivisionários’ não há grandes comentários a fazer, há que
ficar contente e dar os parabéns aos intervenientes. E se quisermos dizer mais
alguma coisa, temos que falar no suor (jogos às quatro da tarde em Agosto… televisão
a quanto obrigas!) temos que valorizar a luta por cada centímetro de terreno, futebol
vertical, a expressão está na moda, no meu tempo chamava-se ‘pontapé para a
frente’, e esperar que surja uma oportunidade. Nesse aspecto as equipas
igualaram-se e isto é um elogio para o Belenenses que tradicionalmente costuma
inferiorizar-se nestas circunstâncias. Desta vez não, ajudado por outra
mentalidade e por outra capacidade de elevação conseguiu sempre equilibrar as
contas do desafio. O duelo nas alturas foi ganho pelos azuis protegendo assim a
consabida menor envergadura do nosso guarda-redes. Mas os duelos travaram-se
por todo o campo e nunca foram dados como perdidos.
Numa análise individual devo
destacar para além de Ventura, a forma de Miguel Rosa, a segunda parte de
Sturgeon e a já referida boa cobertura defensiva. E claro, Gerso, pela
iniciativa que deu o golo. Quanto aos recém chegados ao plantel ainda é cedo
para formular uma opinião.
Saudações azuis
Nota básica: Faltam pouco mais de
três dias para o fecho do mercado e ainda tenho dúvidas sobre a ‘quadra’ de
centrais (terão de ser cinco atendendo às permanentes dificuldades de Gonçalo
Brandão) e quanto ao armador (transportador) de jogo - agora diz-se número ‘oito’
– pois não vi ninguém assumir-se como tal!
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