Não vi os primeiros vinte minutos
mas isso também não interessa. A minha ideia sobre a equipa está mais ou menos
formada. Os aspectos defensivos estão mais sólidos, há melhorias no jogo aéreo, embora tenhamos consentido um cruzamento
muito perigoso que Ventura desfez com grande defesa. Mas aqui temos que dar
mérito ao Boavista que tem um jogador que marca livres com mestria. A luta pela posse de bola também melhorou e Rúben Pinto parece querer assumir-se como armador de
jogo, uma boa notícia, dada a importância de ter um jogador devotado a tais
tarefas. Veja-se o caso do nosso adversário que tem Fábio Espinho, um bom
centro campista, e cujo labor ainda causou (na parte final do desafio) alguns
calafrios aos adeptos azuis. Aos adeptos e ao treinador Velasquez que se
apressou a substituir André Sousa, que já não defendia, fazendo entrar Luís
Silva para equilibrar a equipa. E mais tarde, para salvar um ponto,
resguardou-se com Mica Pinto no lugar do avançado Andric! E fez bem.
Portanto, se é verdade que
criámos mais ocasiões para marcar que o Boavista, e eu valorizo sempre a
criação de oportunidades, não é menos verdade que abrimos alguns corredores,
nomeadamente no flanco esquerdo defensivo, que podiam ter sido fatais.
Resumindo, há progressos em relação
ao jogo de Setúbal, e ganhámos um ponto a uma equipa com a preparação mais
adiantada e muito perigosa nas bolas paradas. Sem falar do aspecto perturbante
de não termos jogadores suficientes para preencher o banco!
Aguardemos com esperança os
próximos jogos.
Saudações azuis
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