Se bem percebi os candidatos ao
título são três – Benfica, Sporting e Porto – por decreto emanado da Liga. Assim,
se um deles for jogar fora, por exemplo, contra o Tondela, e o mesmo Tondela
for autorizado pela Liga a jogar em Aveiro, para ter mais receita de
bilheteira, então os outros ‘dois candidatos’ também jogarão com o Tondela em Aveiro.
E vou partir do princípio que se o primeiro destes candidatos, de acordo com o
calendário, acabar por jogar em Tondela na condição de visitante, então os
outros dois candidatos também terão que jogar em Tondela. Não sendo assim a ‘norma’
estaria furada à partida.
Ora bem, a intenção igualitária
parece-me saudável e sempre é melhor haver uma norma destas que nenhuma como
sucedia até agora. Há porém, dois problemas, pelo menos! O primeiro tem a ver
com a possibilidade de surgir entretanto um quarto (ou um quinto) candidato ao
título e que nas últimas jornadas tenha que se deslocar a Tondela! Por exemplo,
o Braga, ou um renascido Belenenses! E a pergunta é – também podem optar por
jogar em Aveiro?!
O outro problema tem a ver com
todos os outros clubes e com a óbvia desigualdade a que, nestas circunstâncias,
ficam sujeitos.
Pois é, de um Proença novo, o que
se esperava é que pura e simplesmente corrigisse as excepções (antidesportivas)
anteriores e obrigasse toda a gente a jogar em Tondela! O argumento da receita,
não justifica tudo. E não há verdades desportivas, no plural, há apenas a
verdade desportiva, no singular.
Saudações azuis
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