Graças a Porto e Braga (obrigado) vamos ser poupados (por uma semana) ao delírio encarnado – uma curiosa mistura de terceiro mundo com as saudosas ‘democracias’ de leste. Festejado nos túneis, obviamente.
Dispomos assim de uns dias para raciocinar sobre as questões mais prementes. Não me refiro à falência do país que aliás, não perturba o optimismo do governo, nem ao dramatismo encenado pelos tradicionais coveiros do Clube – eminentes figuras com a cruz de ouro na lapela! Nem estou a pensar naqueles sócios do Restelo para quem o pavilhão chega e sobra e o futebol é empecilho (vá-se lá saber porquê)! Não, os problemas que me preocupam têm a ver (mais uma vez) com o plano de reabilitação do Clube de Futebol “Os Belenenses”.
Chegou talvez a hora de enfrentar a realidade e pôr de parte o pensamento pequenino, acomodado e derrotista que se vai ouvindo por aí. E esse pensamento corresponde, em minha opinião, a duas categorias de adeptos: um primeiro grupo que propõe (já sem qualquer despudor) que o Belenenses se transforme num clube recreativo enquanto o Bingo (escola de dirigentes preguiçosos) der alguns tostões para sustentar outros tantos vícios; e um segundo grupo com mentalidade de segunda divisão e que já pensa na segunda B! É uma espécie de discurso do coitadinho que alega sempre menos condições que os adversários, que responsabiliza os árbitros pelo insucesso e quando a equipa perde (seja em que modalidade for) transmite aos jogadores (e aos funcionários) a sensação do dever cumprido! Este discurso já se introduziu no ADN do clube e com as trágicas consequências que estão á vista.
Para inverter esta situação e acabar com este choradinho o PAG (e não vale a pena distinguir entre clube e SAD) deve, também em minha opinião, conduzir o processo nos seguintes termos:
1. Chamar para junto de si dois ou três sócios do Belenenses descomprometidos com as mais recentes direcções do Clube;
2. Deve promover rápidamente a inscrição do Belenenses na Liga de Honra, nem que para o facto tenha que hipotecar o património;
3. Deve aproveitar a AGE onde será autorizado o dito empréstimo, para lançar as bases de uma discussão séria sobre o futuro do Belenenses. Sobre aquilo que os milhares de sócios e simpatizantes (que se afastaram mas ainda existem) querem para o Clube. Estou certo que teremos uma grande e agradável surpresa.
E termino com um voto de esperança: - Felizmente que o Belenenses é maior que a minha opinião, e muito maior que os perpétuos corpos gerentes que assolam o Clube. E será sempre maior que estas horas de descrença.
Saudações azuis
Dispomos assim de uns dias para raciocinar sobre as questões mais prementes. Não me refiro à falência do país que aliás, não perturba o optimismo do governo, nem ao dramatismo encenado pelos tradicionais coveiros do Clube – eminentes figuras com a cruz de ouro na lapela! Nem estou a pensar naqueles sócios do Restelo para quem o pavilhão chega e sobra e o futebol é empecilho (vá-se lá saber porquê)! Não, os problemas que me preocupam têm a ver (mais uma vez) com o plano de reabilitação do Clube de Futebol “Os Belenenses”.
Chegou talvez a hora de enfrentar a realidade e pôr de parte o pensamento pequenino, acomodado e derrotista que se vai ouvindo por aí. E esse pensamento corresponde, em minha opinião, a duas categorias de adeptos: um primeiro grupo que propõe (já sem qualquer despudor) que o Belenenses se transforme num clube recreativo enquanto o Bingo (escola de dirigentes preguiçosos) der alguns tostões para sustentar outros tantos vícios; e um segundo grupo com mentalidade de segunda divisão e que já pensa na segunda B! É uma espécie de discurso do coitadinho que alega sempre menos condições que os adversários, que responsabiliza os árbitros pelo insucesso e quando a equipa perde (seja em que modalidade for) transmite aos jogadores (e aos funcionários) a sensação do dever cumprido! Este discurso já se introduziu no ADN do clube e com as trágicas consequências que estão á vista.
Para inverter esta situação e acabar com este choradinho o PAG (e não vale a pena distinguir entre clube e SAD) deve, também em minha opinião, conduzir o processo nos seguintes termos:
1. Chamar para junto de si dois ou três sócios do Belenenses descomprometidos com as mais recentes direcções do Clube;
2. Deve promover rápidamente a inscrição do Belenenses na Liga de Honra, nem que para o facto tenha que hipotecar o património;
3. Deve aproveitar a AGE onde será autorizado o dito empréstimo, para lançar as bases de uma discussão séria sobre o futuro do Belenenses. Sobre aquilo que os milhares de sócios e simpatizantes (que se afastaram mas ainda existem) querem para o Clube. Estou certo que teremos uma grande e agradável surpresa.
E termino com um voto de esperança: - Felizmente que o Belenenses é maior que a minha opinião, e muito maior que os perpétuos corpos gerentes que assolam o Clube. E será sempre maior que estas horas de descrença.
Saudações azuis
Sem comentários:
Enviar um comentário