Na previsão que fiz sobre as nossas hipóteses de permanência não me enganei, ou só me enganei no Belenenses! Faltam-nos hoje os dois pontos que perdemos em casa frente ao Rio Ave, pois com eles, outro Belém cantaria em Setúbal… Seria uma final a decidir em noventa minutos. Mesmo assim há que honrar a camisola e tentar fugir à lanterna vermelha, já que o Leixões dificilmente se imporá ao Sporting. E não estou a pensar na secretaria ou em qualquer outra manobra semelhante. Este ano descemos e não devemos mexer uma palha sequer para alterar esta situação. Só se a Liga, por sua iniciativa, nos convidasse a permanecer.
Mudando de assunto mas continuando no futebol espero bem que este seja o ano em que regressamos ao negócio do futebol. Seja através da bilheteira e quotizações, fruto de uma boa campanha no campeonato, seja através da valorização dos nossos jogadores para que possamos rentabilizar as mais-valias. O contrário do que vem acontecendo, com jogadores (e treinadores) a sair quando lhes apetece e dando o dinheiro a ganhar a outras pessoas e entidades que não o Belenenses! Isto tem que acabar rápidamente.
Um terceiro ponto para que chamo a atenção tem a ver com a crise económica generalizada, mas que parece passar ao lado do futebol! Em Portugal isso não me admira porque os três grandes clubes portugueses (a que sempre chamei ‘clubes do estado’) fazem parte da crise e alimentam a crise. Como?! Por força de um conjunto de apoios, que revestem várias formas e matizes, mas têm um denominador comum – aumentam a despesa pública e servem apenas a propaganda política.
Sem pormenorizar, vão desde os estádios construídos à sombra do Euro, aos contratos de publicidade com empresas públicas e semi-públicas (incluem-se os bancos privados que receberam ajudas do estado, a televisão pública e as concessionárias), até ao perdão de dívidas fiscais e outras, que os outros contribuintes não beneficiam, nem hão-de beneficiar.
Passando agora às autarquias (Lisboa, Porto, Sintra, Alcochete, Seixal, Vila Nova de Gaia, no fundo todas aquelas cuja edilidade possa ser sensível a águias, leões e dragões) estamos de novo a falar do orçamento de estado, e estamos de novo a falar de terrenos para urbanizar, para trocar por promessas a perder de vista, bombas de gasolina, etc.etc.
Mais recentemente o futebol dos grandes clubes entrou na especulação bolsista, actividade que sabemos ser devidamente supervisionada. E aqui assistimos a um fenómeno curioso - enquanto as bolsas caem por todo o mundo, as acções do Benfica sobem!
Penso que isto também vai acabar, até porque na união europeia, quem habitualmente nos paga as contas (e a ociosidade) está ficar um bocadinho farto.
Noutra vertente, estou convencido que as grandes transferências (exportações) de jogadores para mercados como a Inglaterra e a Espanha irão sofrer reduções substanciais, sem com isto pretender desiludir aqueles jornalistas que estão empenhados em vender o Di Maria por triliões! É apenas a minha percepção, posso estar enganado, é bom que esteja para que o país se mantenha ao rubro.
Por tudo isto, e portanto, será dentro de uma linha de austeridade e realismo que o Belenenses se deve projectar no futuro. Terá naturalmente de fazer as reformas que nenhuma direcção teve até hoje a coragem de fazer, e deve fazê-las rápidamente. O que tem que ser feito está à vista de todos – cortar no acessório e apostar no essencial. Parece fácil mas pelos vistos não tem sido.
Saudações azuis
Mudando de assunto mas continuando no futebol espero bem que este seja o ano em que regressamos ao negócio do futebol. Seja através da bilheteira e quotizações, fruto de uma boa campanha no campeonato, seja através da valorização dos nossos jogadores para que possamos rentabilizar as mais-valias. O contrário do que vem acontecendo, com jogadores (e treinadores) a sair quando lhes apetece e dando o dinheiro a ganhar a outras pessoas e entidades que não o Belenenses! Isto tem que acabar rápidamente.
Um terceiro ponto para que chamo a atenção tem a ver com a crise económica generalizada, mas que parece passar ao lado do futebol! Em Portugal isso não me admira porque os três grandes clubes portugueses (a que sempre chamei ‘clubes do estado’) fazem parte da crise e alimentam a crise. Como?! Por força de um conjunto de apoios, que revestem várias formas e matizes, mas têm um denominador comum – aumentam a despesa pública e servem apenas a propaganda política.
Sem pormenorizar, vão desde os estádios construídos à sombra do Euro, aos contratos de publicidade com empresas públicas e semi-públicas (incluem-se os bancos privados que receberam ajudas do estado, a televisão pública e as concessionárias), até ao perdão de dívidas fiscais e outras, que os outros contribuintes não beneficiam, nem hão-de beneficiar.
Passando agora às autarquias (Lisboa, Porto, Sintra, Alcochete, Seixal, Vila Nova de Gaia, no fundo todas aquelas cuja edilidade possa ser sensível a águias, leões e dragões) estamos de novo a falar do orçamento de estado, e estamos de novo a falar de terrenos para urbanizar, para trocar por promessas a perder de vista, bombas de gasolina, etc.etc.
Mais recentemente o futebol dos grandes clubes entrou na especulação bolsista, actividade que sabemos ser devidamente supervisionada. E aqui assistimos a um fenómeno curioso - enquanto as bolsas caem por todo o mundo, as acções do Benfica sobem!
Penso que isto também vai acabar, até porque na união europeia, quem habitualmente nos paga as contas (e a ociosidade) está ficar um bocadinho farto.
Noutra vertente, estou convencido que as grandes transferências (exportações) de jogadores para mercados como a Inglaterra e a Espanha irão sofrer reduções substanciais, sem com isto pretender desiludir aqueles jornalistas que estão empenhados em vender o Di Maria por triliões! É apenas a minha percepção, posso estar enganado, é bom que esteja para que o país se mantenha ao rubro.
Por tudo isto, e portanto, será dentro de uma linha de austeridade e realismo que o Belenenses se deve projectar no futuro. Terá naturalmente de fazer as reformas que nenhuma direcção teve até hoje a coragem de fazer, e deve fazê-las rápidamente. O que tem que ser feito está à vista de todos – cortar no acessório e apostar no essencial. Parece fácil mas pelos vistos não tem sido.
Saudações azuis
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