Vi o Paços contra a Académica na televisão, um jogo disputado na Mata Real e onde se podem colher bons exemplos.
Em primeiro lugar a entrada da Académica, desinibida, com um pressing alto e efectivo, fruto de muito treino táctico e mental. E muito esforço físico, onde nenhum jogador está parado e sabe perfeitamente que tarefa tem que desempenhar a cada momento. A ideia base é recuperar a bola o mais depressa possível. E assim aconteceu. O Paços não tinha espaços, era obrigado a jogar para trás, mesmo com dificuldade porque havia sempre alguém na zona a importunar.
Pensei no Belenenses. Entrámos assim na Figueira?! Com este espírito de conquista?! Com a lição bem sabida?!
Não, não entrámos, todas as crónicas o confirmam – entrámos receosos, retraídos, à espera do adversário, a ver o que é que o jogo dava. Já não se pode jogar assim, isso era dantes, quando não existia o actual equilíbrio.
Mas continuemos a análise a este jogo: - veio a segunda parte, a Académica adiantou-se naturalmente no marcador e ciente de que estava tudo resolvido (tal era a incapacidade revelada até aí pelo Paços de Ferreira), começou a recuar as suas linhas, fez algumas substituições para segurar o adversário, mas não contou com a raça e o querer dos pacenses, que nunca desistiram de remar contra a maré.
Ulisses Moraes fez o contrário e arriscou tudo. E nos últimos quinze minutos (lembrei-me então do ‘último quarto de hora’ do Belenenses) o Paços de Ferreira empurrou a equipa de Coimbra para o seu reduto.
E conseguiu empatar muito justamente.
A Académica quis reagir mas a embalagem era do Paços. Que já no expirar do tempo de compensação conseguiu uma saborosa vitória.
Moral da história – os jogos duram noventa minutos mais o tempo de compensação.
Curiosidade deste jogo – um dos artífices da vitória foi o ‘nosso’ Baiano (os pernas de pau, lembram-se!), lateral direito, que por duas vezes cruzou a bola para o sítio certo. Onde estavam os autores dos golos.
Saudações azuis
Em primeiro lugar a entrada da Académica, desinibida, com um pressing alto e efectivo, fruto de muito treino táctico e mental. E muito esforço físico, onde nenhum jogador está parado e sabe perfeitamente que tarefa tem que desempenhar a cada momento. A ideia base é recuperar a bola o mais depressa possível. E assim aconteceu. O Paços não tinha espaços, era obrigado a jogar para trás, mesmo com dificuldade porque havia sempre alguém na zona a importunar.
Pensei no Belenenses. Entrámos assim na Figueira?! Com este espírito de conquista?! Com a lição bem sabida?!
Não, não entrámos, todas as crónicas o confirmam – entrámos receosos, retraídos, à espera do adversário, a ver o que é que o jogo dava. Já não se pode jogar assim, isso era dantes, quando não existia o actual equilíbrio.
Mas continuemos a análise a este jogo: - veio a segunda parte, a Académica adiantou-se naturalmente no marcador e ciente de que estava tudo resolvido (tal era a incapacidade revelada até aí pelo Paços de Ferreira), começou a recuar as suas linhas, fez algumas substituições para segurar o adversário, mas não contou com a raça e o querer dos pacenses, que nunca desistiram de remar contra a maré.
Ulisses Moraes fez o contrário e arriscou tudo. E nos últimos quinze minutos (lembrei-me então do ‘último quarto de hora’ do Belenenses) o Paços de Ferreira empurrou a equipa de Coimbra para o seu reduto.
E conseguiu empatar muito justamente.
A Académica quis reagir mas a embalagem era do Paços. Que já no expirar do tempo de compensação conseguiu uma saborosa vitória.
Moral da história – os jogos duram noventa minutos mais o tempo de compensação.
Curiosidade deste jogo – um dos artífices da vitória foi o ‘nosso’ Baiano (os pernas de pau, lembram-se!), lateral direito, que por duas vezes cruzou a bola para o sítio certo. Onde estavam os autores dos golos.
Saudações azuis
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