Um clube governado por gente mentalmente vencida, que no fundo já não acredita no ressurgimento, cujos filhos e netos são do Benfica ou do Sporting mas que passam por grandes belenenses nas festas e colunas dos jornais, um clube entretido entre o pavilhão e o campo de futebol, num sistema de compensação freudiana, um clube onde os atletas são escolhidos a dedo, mentalmente parecidos com quem os contrata, vencidos ou em pré-reforma, um clube que está sempre a invocar o passado, sinal certo de impotência quanto ao futuro, é neste clube em abandono… que uns poucos ainda resistem! Ainda sofrem, ainda procuram soluções, algumas risíveis, outras absurdas, mas ainda assim gestos de esperança que acabam por ruir em cada eleição. Porque em cada eleição surgem sempre os mesmos personagens, candidatos a dirigirem um clube simpático mas sem ambições. O programa também é sempre o mesmo – a evolução na continuidade, um clube privado que não fuja ao seu controle, portanto, igualzinho a ontem. No meio disto tudo existem por certo pessoas bem intencionadas mas que imaginam que o mundo parou!
Este diagnóstico já o tenho feito aqui neste espaço e só volto a ele porque me parece que o Belenenses entrou definitivamente num processo auto destrutivo. E os sintomas não enganam, os melhores afastam-se e deixam o campo livre aos ineptos e oportunistas.
Ontem, mesmo que tivéssemos ganho o diagnóstico seria o mesmo.
O Belenenses com ambições está a desaparecer e não damos por isso.
Este diagnóstico já o tenho feito aqui neste espaço e só volto a ele porque me parece que o Belenenses entrou definitivamente num processo auto destrutivo. E os sintomas não enganam, os melhores afastam-se e deixam o campo livre aos ineptos e oportunistas.
Ontem, mesmo que tivéssemos ganho o diagnóstico seria o mesmo.
O Belenenses com ambições está a desaparecer e não damos por isso.
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